Cidade se organiza para das as boas vindas aos turistas através de restaurantes, postos de combustíveis e hotéis
Oba chega em sua 14.ª edição; carnaval, hoje, é um forte ramo para o comércio (Foto: @indieclicks)
Da Redação
O Carnaval de Votuporanga é considerado como um dos melhores do Estado de São Paulo por oferecer estrutura, segurança e qualidade na grade de shows, além de outros quesitos para quem aprecia a festa.
Hoje, o evento mais popular do Brasil pode ser considerado como um grande ramo para o comércio, já que são infinitas as possibilidades para se lucrar com o Carnaval. A festa gera muitos empregos informais, passando por cabeleireiras, cozinheiras, costureiras, serviços gerais, etc, chegando à profissionalização.
O Oba Festival começa no próximo fim de semana com sua 14.ª edição. Conforme divulgado recentemente por um dos organizadores do Oba Festival, Matheus Rodero, em recente entrevista na rádio Cidade FM, este ano foram investidos R$ 15 mi na festa. Mais de 1.300 pessoas estão trabalhando diretamente no evento. A estimativa é que por noite 20 mil foliões estejam no Centro de Eventos “Helder Galera Lopes”, espaço que sedia o evento.
Na edição deste domingo, o jornal A Cidade traz uma reportagem especial sobre como a festa movimenta a cidade em diversos setores. Vários segmentos se preparam para receber os foliões e cada um faz sua parte para atrair os turistas
Restaurantes estendem horário de atendimento
Com a presença dos turistas que escolhem Votuporanga para passar o Carnaval, o ramo da alimentação também se prepara para lucrar. E se os foliões gostam de dormir até tarde para acordarem mais dispostos para a folia, a alternativa dos donos de restaurante é estender o horário de atendimento.
O comerciante Paulo Albertoni, assim como outros, amplia o horário de atendimento ao público do Restaurante Skinão até às 16h. A abertura especial começa no próximo sábado, dia 22, e segue até a Quarta-feira de Cinzas.
E para atender a grande procura que ocorre no Carnaval, Albertoni prevê a contratação de, no mínimo, 5 pessoas a mais para integrar a equipe do restaurante. O número poderá ainda aumentar, caso a procura por alimentação for maior.
Paulo, que já foi presidente da ACV (Associação Comercial de Votuporanga), entende de comércio. Ele analisa que em anos anteriores a expectativa de lucro com a festa era maior.
“Hoje o Carnaval abriu um leque muito grande de comércio. Temos muitas novidades, prestadores de serviço e com isso sentimos sim que diminuiu o movimento no ramo da alimentação, do transporte. Tem procura, mas diminuiu. Também analiso que os aluguéis das casas estão muito caros. Eu não subo o preço do meu produto, é o normal do dia a dia, mas muitos pensam que ganhar dinheiro é cobrar caro. Não é isso. Os foliões que vêm para cá já gastam muito com a festa do Carnaval, e se a gente explora, corre-se o risco do ano que vem eles não voltarem”, falou.
(Colaborou Karolline Bianconi)