Com a ajuda de dados do Infosiga, foi possível identificar que neste período de pandemia os acidentes tiveram queda de 16%
Com a ajuda de dados do Infosiga, foi possível identificar que neste período de pandemia os acidentes tiveram queda de 16% (A Cidade)
Fernanda Cipriano
Estagiária sob supervisão
fernanda@acidadevotuporanga.com.br
Além de atender demandas de queimadas em Votuporanga e região, o Corpo de Bombeiros também trabalha por meio da unidade de resgate móvel, utilizada, principalmente para atender ocorrências em acidentes de trânsito mais graves, onde as vítimas acabam presas entre as ferragens.
Segundo o comandante da companhia, Marcos Sylvestre, houve grande queda no número de ocorrências onde foi necessária a intervenção da unidade em acidentes de trânsito durante a quarentena.
É o que também demonstra a relação de acidentes, divulgada pelo Infosiga SP (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito de São Paulo), que revelam em acumulado de janeiro a julho deste ano, 441 acidentes que, em sua maioria, envolvem colisões e atropelamentos, com motocicletas.
De acordo com o sistema, a queda neste período de quarentena é de 16% em comparação ao ano passado, quando foram registrados 525 acidentes. Em 2019, de janeiro a julho foram registrados quatro óbitos no trânsito de Votuporanga, metade deles envolvem motocicletas, um pedestre e o outro, um automóvel.
Já neste ano, Votuporanga registrou o primeiro óbito no dia 11 de julho. A vítima foi um motociclista de 39 anos ficou gravemente ferido na colisão com um Vektra no km 4 da vicinal Angelo Commar, entre Parisi e Votuporanga. Ele deu entrada na Santa Casa do município, e posteriormente foi transferido para o Hospital de Base de Rio Preto, devido à gravidade dos ferimentos e por ter um dos pés decepado com o impacto do acidente. Depois de dez dias internados, não resistiu e faleceu no dia 22 de julho.
A quarentena
Enquanto o número de acidentes de trânsito caiu, em razão da quarentena e do isolamento social, o de acidentes domésticos aumentou, já que com as pessoas em casa, em especial as crianças, há uma maior exposição.
“Houve maior registro de acidentes domésticos envolvendo crianças, devido à pandemia e à maior permanência das pessoas em casa, e sem a ida à escola das crianças. Já os índices de afogamentos continuam semelhantes aos do ano passado”, concluiu.