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Secretaria orienta sobre cuidados contra leishmaniose

O médico veterinário da unidade, Élcio Sanches, apresenta as maneiras que todos podem agir
publicado em 11/09/2012
Da Redação 
A Secretaria de Saúde de Votuporanga, por meio do Centro de Controle de Zoonoses, CCZ, orienta sobre os cuidados contra a leishmaniose, de maneira a prevenir a doença tanto em cães como em humanos. Diversas ações estão sendo tomadas para amenizar a situação no município, envolvendo parcerias e o apoio da população, que são os principais colaboradores para que o problema possa extinguir-se.
 O médico veterinário da unidade, Élcio Sanches, apresenta as maneiras que todos podem agir de acordo com o trabalho que o CCZ promove em Votuporanga. “Entre a programação de prevenção, estão a coleta, o manejo ambiental e arrastão, a retirada de galinhas e castração de cães. A Secretaria também elabora capacitações e treinamentos para os profissionais, com isso, agentes de saúde quando fazem as visitas nas casas já orientam os moradores”, cita.
 Votuporanga recebe apoio do Comitê Estadual de Leishmaniose de São Paulo e do Instituto Fundação Osvaldo Cruz, por meio do pesquisador Mauro Marzochi. “De 2011 para 2012 tivemos uma queda de casos em cães de 2,7%. Não contamos ainda com uma vacina preventiva, mas os cães podem usar uma coleira repelente impregnada de deltametrina 4% e os proprietários devem evitar passeios das 19h às 22h, por ser o horário de maior movimentação do mosquito”, alerta Élcio Sanches.
Coleta
Em relação a coleta, a solicitação é feita por telefone, pessoalmente ou por denúncia. Feita ela, é digitalizado o cadastro do cão coletado, quando negativo é encerrado a ficha e quando positivo é realizado o exame Elisa para confirmar se é leishmaniose ou não. Caso o exame também seja negativado, a ficha é encerrada, ao contrário, os examinadores da área levam o resultado até a casa do morador, explicam o procedimento da eutanásia do cão e, se necessário, realizam mais uma coleta ou o proprietário faz novo exame em clínica particular, se assim preferir.
Com a autorização da eutanásia, o CCZ recolhe o animal e o veterinário realiza o procedimento e a parte educativa de cuidados com o quintal. “Essa etapa é de extrema importância, pois o mosquito transmissor fica em locais com muitas árvores, folhas, galhos, lixos, e até mesmo em restos de frutas. O cuidado é essencial, pois a doença atinge cachorros e humanos”, adverte Sanches.
 Manejo Ambiental e Arrastão
 As ações de manejo ambiental e arrastão podem ser solicitadas por telefone, pessoalmente, por denúncia e pelas visitas nas casas. Após a solicitação, os supervisores visitam o local, avaliam e orientam os moradores quanto a retirada de matérias orgânicas, entulhos, troncos, recicláveis, poda de árvores e limpeza do jardim. A Prefeitura também doa caçambas para pessoas de baixa renda, deficientes físicos e acamados para facilitar o trabalho de limpeza. O supervisor estabelece um prazo para a limpeza e retorna ao local, caso não esteja de acordo, o morador é orientado novamente. Para o arrastão o CCZ conta com o apoio da Saev Ambiental, Converd e Secretaria de Obras.

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