No artigo número 350, escrevi o seguinte: “Nesta altura da minha existência valorizo, cada dia mais, essa coisa formidável que chamamos de vida, mesmo sabendo que, estatisticamente, “já fui prá reta”. Isso não me atemoriza e não movo um músculo da face quando penso no assunto. Paciência, quando acabar o gás, puf..., fui. Não sei para onde, porém, espero não constatar que sou um simples chip teleguiado e que poderá ser reprogramado a bel prazer, não sei de quem, para cumprir alguma outra missão não sei aonde”.
No número 400: “Vejam só, para escrever estes 400 artigos, semana após semana, foram necessários 11 anos”. Pois é, a vida passa, as coisas acontecem e dentre muitas boas ações que podemos fazer uma delas é manter a coerência, é ser firme nos propósitos e quando se trata da comunidade pensar no todo sem pretender tirar proveito pessoal.
No número 450, terminei assim: “Vamos aos 500. Me ajude DEUS”.
Pronto, cheguei aos 500: OBRIGADO DEUS ! Daqui para frente seja o que o SENHOR QUISER...
Pois é, nunca imaginei escrever por tantas semanas e, lembro, que já avisei os simpáticos leitores que este espaço é uma tribuna, de todos. Por aqui passa, sem dúvida, a defesa dos princípios comunitários de uma cidade. Bradei que faria essa defesa, em dezenas de contatos com o público, em palanques, nos últimos mais de 50 anos. Assim continuará sendo se o Diretor do Jornal não me expulsar do espaço.
Dia desses ouvi de alguém na TV que quem gosta de passado é museu.
O cara deve ter nascido de proveta, tipo vapt-vupt, e não valoriza o próprio passado dos ascendentes. Esquece o infeliz que em seu DNA deve existir uma ligação qualquer com os primitivos que viveram em cavernas. Melhor dizendo é simplesmente um infeliz. Esquece o próprio que o passado é uma fonte de lições valiosas e que nenhum bom pensamento ou ensinamento dos que já passaram deve ser desprezado.
Os jornais, através de seus funcionários, colaboradores, articulistas e outros,são o registro do presente, que no dia seguinte já é passado. Não houvessem esses registros e seríamos como o vento, simplesmente passaríamos.
Mas ao escrever tantos artigos e, depois, relê-los, constatei que muitos dos assuntos se repetem, os comportamentos em certas áreas não evoluem. Na política, os traíras proliferam e se esquecem que, possivelmente, não poderão frequentar o paraíso, mesmo porque e, sem dúvida, lá é lugar de almas sérias. Os invejosos, os prepotentes, os gananciosos, os petulantes e outros infelizes mais, se não mudarem seus pensamentos durante o purgatório que, tanto pode ser lá em cima, como aqui em baixo, também, vão ser barrados na porta.
O nosso planeta convive com conflitos das mais variadas naturezas há milênios e, acredito, não vai melhorar muito no futuro. Visto assim, sem maldade, fico cada vez mais convencido, que a união e entendimentos comunitários serão de extrema importância para que as vidas sejam mais tranquilas e conquistem bem-estar. Por isso, em vários artigos, preguei o comunitarismo e, se ainda não avançamos muito, provavelmente, em algum momento isso será entendido.
Pois é, cheguei aos 500 e, agora, o Céu é o Limite. Assim espero. SE DEUS QUISER.