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A Comunicação Não Violenta do novo líder

Coluna Mercado de Trabalho Por Vanessa Bortolozo
publicado em 20/05/2021
Vanessa Bortolozo (Foto: Divulgação)

Vanessa Bortolozo (Foto: Divulgação)

O novo líder se comunica de forma amigável, sem agressividade nas palavras e conquista seus colaboradores por meio de uma Comunicação Não Violenta (CNV). Além de transmitir mais harmonia durante a gestão de tarefas cotidianas, este gestor consegue engajar seus colaboradores em busca dos resultados que a companhia almeja.
A CNV está envolvida em diversos aspectos que ajudam a definir o novo gestor. Vai muito além de apenas se comunicar de uma forma mais sutil e horizontal, já que, também, está atrelada ao comportamento e estratégias empresariais. Vamos entender melhor como essa prática contribui diretamente para a formação de uma liderança disruptiva. Confira:
 1- Conselheiro
O novo líder possui comportamentos corporativos muito diferentes da liderança tradicional. Por exemplo, ele não é mais uma autoridade que expressa braveza e uma única opinião autoritária. O profissional agora é um conselheiro, já que incentiva seus colaboradores a terem o mesmo nível de competência que ele.
Esse gestor agora compreende que seus colaboradores também possuem competências, habilidades, capacidades, intelecto e informação no mesmo nível que ele.
Com o acesso à informação, em especial o acesso à internet, o colaborador pode aprender, se informar, gerar conteúdos e, também, ensinar.
A forma de se comunicar ficou muito mais horizontal e, às vezes, até autodidata. Cabe, então, ao novo líder, mudar o pensamento autoritário e expandir sua postura para um modelo consultivo, que ajuda, escuta e não impõe. Mas, vale lembrar, que esta mudança está totalmente atrelada à comunicação não violenta, já que esta estimula o líder a escutar e a ter conversas mais horizontais.
2- Sentimental
A comunicação não violenta possibilita, também, o novo formato de liderança corporativa a identificar os sentimentos dos colaboradores. O líder tem não apenas uma boa escuta verbal, mas, também, uma profunda analise comportamental.
O gestor se aproxima naturalmente de seus funcionários, tanto que consegue desenvolver um nível muito maior de sinceridade em cada um. Fazendo com que eles consigam admitir o que estão sentindo, como: raiva, tristeza, felicidade, a ponto de reconhecerem para si mesmos e para as pessoas que estão ao redor as dificuldades que possuem.
3- Autoanalise
O novo líder, antes de tudo, pratica a autoanalise. Ele se questiona a todo tempo, sobre o que é certo e o que é errado no ambiente, mas o diferencial é que se insere nestas situações.
Um bom exemplo é imaginar que um liderado faz uso do celular várias vezes ao longo do dia. Um gestor tradicional iria reclamar muito com seu colaborador, mas o modelo transformador de liderança, que faz uso da CNV, consegue desenvolver competências empáticas.
4- Formador de outros líderes
Os benefícios da CNV não param por aí. Por meio dela, o novo líder incentiva os colaboradores com esta nova forma de pensar, falar, se comportar e se expressar, que é capaz de formar outros gestores. O novo gestor motiva os funcionários a pensarem como líderes e, até mesmo, os aconselha na busca de especialização para que consigam ocupar cargos executivos.
 
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