Seja incrivelmente bem-vindo, meu amigo de todo sábado! É sempre uma alegria ter você aqui, fechando a semana mais consciente de quem somos e da nossa missão única nesta vida.
Como você sabe, há alguns anos fiz uma transição de carreira da Matemática para o Desenvolvimento Humano, criando a InspireAção, que é um Núcleo de Habilidades Humanas onde usamos uma metodologia própria que passa por três pontos:
- Identidade - você com você - autoconhecimento - na empresa é o propósito (o porquê ela existe);
- Amor - você com os outros - os relacionamentos - na empresa é a missão (o que ela faz e como ela faz);
- Ação - você com o o Todo - o seu servir, o trabalho - na empresa é a visão (onde ela quer chegar).
Trabalhei quase 20 anos na educação e percebi que os alunos não passavam no Vestibular, na maioria das vezes, não por falta de conhecimento técnico, mas por algo que eu ainda não sabia explicar e que naquela época pouco se falava: as habilidades humanas.
Em 2016, conheci uma escola de mulheres chamada Escola de Você. Fiz o mesmo curso quatro vezes, tornei-me embaixadora e, me conhecendo,recuperei a minha autoestima, melhorei minha saúde, e busquei ainda mais cursos que pudessem me ajudar… Fiz toda a formação de Coaching (Coaching de Vida, de Negócios, todas até o Master Coaching), a formação de Mentoria, de Programação Neurolinguística, de Inteligência Emocional, de Analista Comportamental, além de formações paralelas mais rápidas.
Preparei-me para a transição como ninguém. Porém, no final de 2018, fui ao Congresso da Felicidade, onde conheci um professor de Eneagrama, e essa ferramenta mudou minha visão sobre a vida. Se eu achava que estava preparada, “caí do cavalo” quando resolvi fazer as formações em Eneagrama. Essa ferramenta começou a me mostrar o “porquê eu faço o que faço”, trouxe uma visão clara de como eu me comportava e como eu poderia ler a mim mesma e ao mundo. Com essas formações, percebi que meu maior desafio era acalmar a minha mente. Daí busquei recursos para isso. Fui para o Sul aprender sobre Mindfulness, participei de retiros, trabalhos voluntários em comunidades, fiz uma formação em Treinadores em Desenvolvimento Humano, isolada por 15 dias, e fui buscar o que era o equilíbrio do tal feminino e masculino que nunca havia ouvido falar, mas que o professor desta formação me disse: “Grazi, vai curar o seu feminino, está agressiva demais, esse tal ‘empoderamento’ que o mundo mostrou para você tirou-a do seu lugar de mulher!”
São tantas histórias e causos desses anos que daria um livro, mas resumindo, vi que o que fazia diferença era realmente o que nossos olhos não viam, nossos ouvidos não escutavam e nossas mãos não sentiam, nossa boca não falava, mas a alma sentia. Que cada pessoa que estava em seu caminho e na sua missão tinha uma grande ligação com o seu Eu Superior, com suas raízes; ela não reclamava, ela fazia o que tinha que ser feito, passo a passo, dia a dia, vivendo! Ela estava conectada com a “Fonte”, com Deus, independente da sua religião, ela “lutava” todos os dias para conter as distrações do mundo que a tiravam do seu caminho.
Quanto mais eu estudava, mais atendia, mais entrevistava pessoas no meu canal, mais comprovava isso na prática.
Então, em 2023, ainda sem entender esse mundo que eu não via, passei 21 dias, do dia 19/12 até dia 10/03, em jejum, só com água, chá e café, validando o poder de uma decisão e como a mente reagia, e pasmem! Eu não senti fome nenhum dia! Trabalhei normalmente, a vida que seguia e nada de sintomas. Parecia um milagre! Eu, esfomeada, sem sentir fome e sem comer? E na prática, validei no meu maior laboratório, a minha vida, o que eu falava: era possível a mente receber um comando e o corpo obedecer! Só falo com propriedade o que eu vivi, você concorda?
Agora, em 2025, mais consciente, decidi fazer novamente o jejum de 21 dias. Neste ínterim, já fiz jejuns mais curtos de 1, 2, 3 ou 7 dias. Porém, esse jejum foi um jejum de conexão com Deus, de oração, pois, depois de muito estudar neste período, entendi que jejum e oração são essenciais para a vida. Vou contar tudo para você – lembrando que conto por compartilhar e não me achando mais ou menos, pois somos seres únicos, lembra disso, e “ninguém tem que nada”! O compartilhar é uma sugestão de um dos autores que me aprofundei nos estudos, e ele tem razão – é importante compartilhar as experiências.
Jejum é o maior detox que o corpo pode ter. Hoje eu escrevo esse texto no dia 17, estou em silêncio, isolada por sete dias onde estou sozinha em reflexão sobre alguns pontos. Decidi que além do jejum, ficar em silêncio seria muito importante. Volto no dia 20 e na próxima semana venho contar para vocês a experiência completa, a qual compartilhei no Spotify, dia a dia. De novo, foi incrível! Quanta clareza!
E como nosso foco é progredir, vamos juntos?
Você está dedicando algum tempo da sua vida para se conhecer? Entender o que faz sentido no seu caminho ou não faz? Hoje eu tenho certeza da minha missão de vida, que é ajudar cada pessoa a ter clareza da sua capacidade de realização, ajudando a “organizar e melhorar sua vida, promovendo saúde, bem-estar e felicidade, por meio de uma abordagem prática e cuidadosa.” E você, já começou a refletir sobre a sua?
Lembre-se de que você é único, e as respostas que anseia estão dentro de ti e chegarão aos seus ouvidos quando estiver conectado com seu Eu Superior. Só você tem as respostas!
21 dias de jejum, isso é possível? Para que? Sim, é possível, e na próxima semana eu contarei o porquê dessa maravilhosa experiência.
Seguimos decidindo e confiando no processo, pois queremos um eu melhor, as pessoas à nossa volta melhores, um mundo melhor.
Lembre-se: “Transforme-se e transforme o mundo. Decida e vá, só vá!”
Vamos juntos?
Porque juntos somos mais.