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Cidade
Dois meses de isolamento: entre idas e vindas, relembre o que a pandemia causou em Votuporanga
Ontem o município alcançou a marca de exatos 60 dias de quarentena; A Cidade relembra os fatos que marcaram esse o período
Votuporanga completou na sexta-feira (22) exatos 60 dias de isolamento social. Em 22 de março passou a valer o primeiro decreto do prefeito João Dado (PSD) que determinou o fechamento de todos os estabelecimentos comerciais da cidade, se antecipando, inclusive, ao governador João Doria (PSDB), que fez o mesmo em todo estado.
Desde então outros 16 decretos nortearam as atividades econômicas e de saúde do município, entre idas e vindas, flexibilizações e recrudescimentos, polêmicas e muita discussão. O jornal A Cidade criou uma linha do tempo com os fatos que marcaram esse período. Acompanhe:
O fechamento Em uma entrevista coletiva no pátio do Paço Municipal, o prefeito João Dado anunciou que a partir do dia seguinte (22 de março) estaria suspenso o atendimento presencial em todos os estabelecimentos comerciais da cidade, exceto os tidos como essenciais (supermercados, postos de combustíveis, etc.). No dia seguinte as portas dos estabelecimentos não se abriram. Houve ainda o registro de algumas pessoas que descumpriram as orientações e se aglomeraram nas ruas centrais, inclusive do grupo de risco.
Primeira flexibilização A primeira flexibilização aconteceu no dia 25. Bares e restaurantes, pizzarias e afins, que estavam impedidos de funcionar, foram liberados para atendimento delivery e drive thru. Os supermercados, mercearias e afins, que estavam com horário de atendimento restrito (das 7h às 18h) tiveram o horário ampliado para das 6h às 20h.
Outras atividades que não constavam como essenciais no primeiro decreto também foram liberadas, caso de lojas de materiais de construção civil, clínicas veterinárias e lojas de produtos agropecuários, entre outros.
Segunda flexibilização Três dias depois veio a segunda flexibilização. As atividades religiosas de todas as denominações foram liberadas, bem como as feiras livres (exceto aos domingos).
Manifestação Não foi necessário nem uma semana para que a primeira manifestação contra a quarentena no município fosse realizada. No dia 27 de março dezenas de comerciantes, autônomos e trabalhadores participaram de uma carreata que tomou conta das ruas de Votuporanga. O mesmo movimento aconteceu em várias cidades ao mesmo tempo.
Voltou atrás Como já mencionado o período foi de muitas idas e vindas e a primeira delas aconteceu no dia 30. Dois dias depois de liberar, Dado voltou atrás e novamente impediu a realização de atividades coletivas religiosas. A decisão se deu após uma determinação da Justiça a nível nacional.
Primeiro caso positivo No dia 31 de março foi confirmado o primeiro caso positivo de coronavírus no município. Trata-se do médico Emílio Celso Barbieri. Seu primeiro atendimento como suspeito foi dia 19 de março. No dia 25, o profissional da saúde acabou sendo internado por complicações da doença e no dia 26 foi transferido, a seu pedido, para um hospital em São Paulo. O resultado dos exames, porém, chegou apenas no dia 31.
Voltou atrás II Bastaram mais dois dias para que o prefeito voltasse atrás, mais uma vez, em relação às atividades religiosas. No dia 1º de abril ele revogou o decreto que suspendia as missas e cultos na cidade. No mesmo decreto ele ainda autorizou a retomada do serviço de estacionamento rotativo.
Prejuízo Com duas semanas fechado, o comércio de Votuporanga já calculava um prejuízo de 25% em relação ao ano anterior. Foi o que apontou um levantamento feito pela ACV a pedido do jornal A Cidade.
Boa notícia Em meio as notícias ruins de confirmação de novos casos, uma boa se destacou. De acordo com um levantamento feito pela Santa Casa de Votuporanga, a pedido do Jornal A Cidade, quatro pacientes já tinham sido curados até o dia 7 de abril no hospital. Os dados eram referentes a pacientes da cidade e da região.
Afrouxamento Em 8 de abril Dado permitiu a reabertura de empresas de comércio e oficinas de bicicletas e motocicletas; estabelecimentos que comercializem ou prestem serviços de produtos óticos, odontológicos, ortopédicos e de artigos médicos; e estabelecimentos de comércio de embalagens.
Parque da Cultura Um dos principais símbolos da quarentena no município foi o fechamento do Parque da Cultura, em 9 de abril. A pista de caminhada, playground e todos os demais espaços públicos foram interditados.
Demissões Com o comércio fechado há 24 dias, as demissões em todos os seguimentos se tornaram inevitáveis. Um dos exemplos que mais chamaram a atenção foi o da Mar Rio, empresa com 38 anos, que decidiu suspender suas atividades e dispensou 78 funcionários.
92% descartado Até 20 de abril mais de 90% de todas as suspeitas de coronavírus registradas em Votuporanga, desde março, tiveram resultado negativo para a doença. Até então 160 pessoas tinham sido classificadas como suspeitas e apenas 10 testaram positivo.
Indústria parou Quando a cidade chegou ao 30º dia de isolamento, uma entrevista concedida pelo presidente da Airvo (Associação Industrial da Região de Votuporanga), Eduardo Vidigal da Costa, refletiu bem a situação no momento. Segundo ele: “A indústria parou por não ter para quem vender”.
Recebimento de pagamentos Após um mês de quarentena, o prefeito João Dado publicou um novo decreto permitindo a abertura de uma porta dos estabelecimentos para o atendimento presencial, porém exclusivamente para o recebimento de pagamentos. Na mesma publicação ele determinou o uso obrigatório de máscaras para entrada em qualquer estabelecimento.
Máscara obrigatória Em 4 de maio mais um decreto. Dessa vez a Prefeitura estava tornando obrigatório o uso de máscaras por todos os munícipes.
Flexibilização seletiva Em cinco de maio um novo decreto revoltou os comerciantes. Nele o município autorizava a reabertura de academias e clubes, enquanto o restante do comércio seguia fechado.
Dia das Mães A mais polêmica das medidas, porém, foi a reabertura do comércio por três dias para atender a demanda do Dia das Mães. Os comerciantes comemoraram o pequeno fôlego, mas parte da população reclamou e o caso foi parar no Ministério Público. No mesmo dia a cidade bateu 20 casos positivos de coronavírus.
Primeira morte No dia 10 de maio Votuporanga registrou a primeira morte por coronavírus. Trata-se de Nair Ribeiro da Silva Almeida, 85 anos, que morava no Pozzobon. A família, porém, não acredita que o vírus tenha de fato provocado a morte, já que ela possuía outras várias comorbidades.
Novamente fechado Com o fim do prazo do decreto que permitiu a abertura do comércio por três dias, as portas voltaram a ser baixadas na cidade em 11 de maio.
Liminar No dia 15, porém, uma liminar do Tribunal de Justiça derrubou praticamente todas as flexibilizações comandadas pelo prefeito até aqui. Academias, salões de beleza, clubes e estabelecimentos que estavam com uma porta aberta para recebimentos tiveram que fechar.
Retomada Dois dias depois, contudo, o prefeito baixou novo decreto embasado nas determinações federais e permitiu a reabertura. No dia 20 ele chegou a dizer que está fazendo um estudo para a reabertura de restaurantes também.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
Endereço da notícia: www.acidadevotuporanga.com.br/cidade/2020/05/dois-meses-de-isolamento-entre-idas-e-vindas-relembre-o-que-a-pandemia-causou-em-votuporanga-n61440
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