A dona Martha Lopes Silva Weck, de Várzea Grande (MT), não vê os primos Valter e Vanderley Ribeiro França desde a década de 80
Martha Lopes Silva Weck e seu marido, Luiz Aparecido Weck, sairão de Cuiabá no dia 25 para chegar a Votuporanga no dia 26 (Foto: Arquivo pessoal / Montagem: A Cidade)
Pedro Spadoni
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As festas de fim de ano estão chegando e muitos vão aproveitar a oportunidade para rever seus familiares. E a dona Martha Lopes Silva Weck, moradora de Várzea Grande (MT), de 75 anos, gostaria de matar a saudade de dois primos: Valter e Vanderley Ribeiro França. O problema é que eles não se veem há, pelo menos, 35 anos, quando os homens moravam em Votuporanga – e ela não sabe se eles ainda moram na cidade, nem sequer se estão vivos.
Apesar desse obstáculo, ela ainda tem esperanças de encontrá-los neste ano. Seus planos, conforme contou ao jornal
A Cidade, são de sair de Cuiabá, acompanhada do seu esposo, o senhor Luiz Aparecido Weck, de 71 anos, na noite do dia 25 e chegar em Votuporanga no final da tarde do dia 26. O casal pretende ficar na cidade até o dia 08, para visitar os filhos do senhor Luiz. Neste ínterim, a dona Martha torce para encontrar Valter e Vanderley.
“Seria tão bom [ver eles de novo]. Deus vai me ajudar a conseguir ver eles de novo. É o sonho da gente reunir todo mundo. Seria maravilhoso começar o ano com esse reencontro e não teria mais essa dificuldade para se comunicar, porque hoje em dia tem telefone e WhatsApp para sempre mandar notícias”, contou.
História
A dona Martha contou que encontrou seus primos pela última vez na década de 80, em Votuporanga. Primeiro, ela visitou Valter França, que morava na zona urbana do município. Depois, ele a levou para o sítio onde morava Vanderley. Só que, na época, eles não trocaram números de telefone nem endereços. Mesmo assim, na despedida, ela não sabia que não os veria pelas próximas três décadas.
Para a idosa, os dois são primos queridos por terem cuidado dela quando era criança, em meados da década de 50, para que sua mãe, a senhora Laudelina Alves da Silva, pudesse trabalhar na roça, que ficava no Estado de São Paulo. A dona Martha contou que sua mãe precisou trabalhar na época porque seu pai, o senhor José Lopes da Silva, conhecido como “Zé Borboleta”, estava machucado e internado.
Dona Martha pediu à reportagem para divulgar que quem tiver quaisquer informações sobre Valter e/ou Vanderley Ribeiro França pode entrar em contato com ela pelo número: (65) 9 9603-5808.