Cidade

Audiência pública discute a instalação de clube de tiro indoor na Avenida Emílio Arroyo Hernandes em Votuporanga

Espaço já foi aprovado pela Polícia Federal, Polícia Civil e Exército e agora segue para estudos de impacto de vizinhança por ser na área urbana
publicado em 12/02/2022
Amarildo e Giovani comandam o novo clube de tiro indoor em Votuporanga; o instrutor de tiro, Giovani Serantoni de Lima, demonstrou ao A Cidade os protocolos de segurança (Fotos: A Cidade)  

Amarildo e Giovani comandam o novo clube de tiro indoor em Votuporanga; o instrutor de tiro, Giovani Serantoni de Lima, demonstrou ao A Cidade os protocolos de segurança (Fotos: A Cidade)  

Da redação  

A Prefeitura de Votuporanga, por meio da secretaria municipal de Planejamento e Habitação, irá promover no próximo dia 25, às 16h, uma audiência pública para a apresentação do estudo de impacto de vizinhança para a instalação de um Clube de Tiro indoor na Avenida Emílio Arroyo Hernandes, na zona Norte de Votuporanga. O local também funcionará como uma escola de tiro e futuramente oferecerá cursos de formação para vigilantes.  

O empreendimento é administrado pelo empresário Amarildo José de Lima, que é instrutor de tiro há mais de 25 anos, e seu filho, Giovani Serantoni de Lima, que também é instrutor. Ele vende armas e munições em sua loja e disse que um dos principais objetivos é incentivar as pessoas que possuem armas a praticarem e se manterem tecnicamente preparadas.  

“Tenho uma empresa que faz documentação de armas e uma loja de venda de armas em Votuporanga e o pessoal não tinha aonde praticar, sem estar filiado a um clube e nisso eu montei um indoor para incentivar o pessoal a treinar e fazer cursos e curso.  A pessoa que não tem preparo ela vem e faz o curso, se ela quiser comprar uma arma ele pode vir, pegar, experimentar e isso tudo dentro da lei”, destacou o empresário.  

Para atender a legislação e oferecer segurança aos praticantes, sua empresa investiu pesado. A área de tiro foi montada com chapas grossas de aço e paredes de concreto intercaladas com barreiras de areia. No teto há equipamentos “para-balas” com pranchões de aço, madeira e borracha, dentre outras medidas de segurança.  

“Atrás do para-bala de aço tem uma parede de bloco de cimento cheia de concreto, são três paredes cheias de concreto e uma caixa de areia onde param os projeteis. Temos porta antirruído, antichamas, tudo o mais dentro possível da lei e seguro”, completou.  

Além das questões de segurança, Amarildo investiu na acústica do espaço. Do lado de fora, segundo ele, é praticamente impossível escutar o som dos disparos, graças a uma tecnologia de abafamento e dissipação dos ruídos.  

Todo esse aparato de segurança e proteção antirruídos será apresentado durante a audiência pública, que será realizada no CIT (Centro de Informações Culturais e Turísticas “Marão Abdo Alfagali), no Parque da Cultura.   

Público

Segundo Amarildo, há um grande público para o segmento em Votuporanga e região. Ele não soube estimar números exatos, mas ele acredita que há mais de 100 mil armas registradas no município.  

“Serve como lazer, um esporte de tiro. O indoor vai incentivar a pessoa que não conhece a tirar o registro se filiar a um clube de tiro e aqui na nossa região nós temos ótimos clubes”, finalizou.     

Além do indoor que está em implantação, Votuporanga já possui o Áquila Clube de Tiro, que existe desde 1992, com instalações na zona rural do município. Mais próximo também há o Falcom Club de Tiro, que nasceu em Votuporanga, mas atualmente tem sede na zona rural de Cosmorama.  
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