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Cidade
Médico de Votuporanga alerta sobre a Esclerose Múltipla
O jornal A Cidade conversou com o neurologista João Ricardo Leão, coordenador da Neurologia da Santa Casa
Neurologista João Ricardo Leão, coordenador da Neurologia da Santa Casa de Votuporanga (Foto: Santa Casa)
Daniel Marques daniel@acidadevotuporanga.com.br
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença do sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal. Nessa condição, o sistema de defesa do corpo (sistema imunológico), que normalmente protege contra vírus e bactérias, passa a atacar por engano uma parte do próprio corpo. O jornal A Cidade conversou com o neurologista João Ricardo Leão, coordenador da Neurologia da Santa Casa de Votuporanga, que alerta sobre a doença.
De acordo com ele, a parte atacada é a mielina, uma capa que protege os fios elétricos – ela envolve os nervos e ajuda os sinais do cérebro a chegarem rapidamente até o corpo. Quando essa capa é danificada, os “sinais elétricos” ficam mais lentos ou nem chegam ao destino. Isso causa sintomas variados, como: cansaço intenso; dormência ou formigamento em partes do corpo; dificuldade para enxergar; problemas de equilíbrio ou coordenação; fraqueza muscular e alterações na memória ou concentração.
“A EM costuma surgir entre os 20 e 40 anos, afeta mais as mulheres, e os sintomas podem aparecer em crises (surtos) e depois melhorar – ou, em alguns casos, progredir mais lentamente com o tempo. É importante lembrar que não é uma doença contagiosa e não é herdada diretamente dos pais, embora possa haver influência genética”, explicou João Ricardo.
O profissional lembra que ainda não é possível prevenir a doença, uma vez que a causa exata não é totalmente conhecida, mas envolve fatores genéticos e ambientais. Não existem medidas comprovadamente eficazes para prevenir a doença, mas hábitos saudáveis ajudam a manter o corpo e o cérebro mais protegidos. “A EM não tem cura até o momento. Mas a boa notícia é que existem tratamentos que controlam a doença, reduzem a frequência dos surtos e ajudam a manter a qualidade de vida”, acrescentou.
O tratamento inclui medicamentos que diminuem os surtos e a inflamação (imunomoduladores ou imunossupressores); aliviam sintomas específicos, como dor, fadiga ou alterações do equilíbrio; além disso, fisioterapia, fonoaudiologia e acompanhamento psicológico ajudam muito.
João Ricardo destaca que as pessoas com Esclerose Múltipla podem ter uma vida normal. “Com o tratamento certo, muitas pessoas com EM trabalham, estudam, praticam esportes e têm uma vida plena. O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico regular fazem toda a diferença”, apontou.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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