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Cidade
MST faz manifestação em Votuporanga contra reintegração de posse e ameaça fechar a Euclides da Cunha
O ato protesta contra a ação reintegração de posse movida pela prefeitura de Álvares Florence contra o acampamento Vale do Amanhecer
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) realizou na tarde de ontem uma manifestação, com marcha pelas principais ruas de Votuporanga. O ato, que teve mobilização inicial na Praça São Bento, protesta contra a ação reintegração de posse movida pela prefeitura de Álvares Florence contra o acampamento Vale do Amanhecer, que fica na vicinal José Pinto Sobral, entre Álvares e Américo de Campos.
Vestidas com camisas do movimento e com bandeiras e cartazes em mãos, centenas de pessoas participaram do manifesto. Com palavras de ordem como “se o campo não planta, a cidade não janta”, os manifestantes cobravam uma posição do ministro Ministério do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, a quem chamavam de “ministro promessinha”.
Segundo a coordenadora do movimento, Alessandra Moreno, uma reforma agrária digna e justa é fundamental para garantir uma distribuição mais equitativa da terra, promovendo a justiça social e o desenvolvimento rural sustentável.
“Assegurar o acesso à terra para aqueles que dela dependem para a produção de alimentos e para garantir uma vida digna. A reforma agrária é uma ferramenta para corrigir desigualdades históricas e garantir que todos tenham acesso aos meios de produção, como a terra”, disse.
Ainda segundo a coordenadora, a mobilização foi realizada em Votuporanga para dar mais visibilidade ao protesto e chamar a atenção das autoridades competentes.
“O impacto aqui [Votuporanga] é maior. Álvares Florence é uma cidade bem pequena e já fizemos atos lá também, mas Votuporanga é uma cidade maior, tem um fluxo muito grande de veículos, então viemos para cá para dar mais visibilidade à nossa causa”, completou.
O acampamento existe desde 2013 nas margens da vicinal e desde fevereiro de 2024 o acampamento vem sofrendo uma ação de reintegração de posse movida pela prefeitura de Álvares Florence. O processo foi julgado em primeira e segunda instâncias com decisões favoráveis à Prefeitura, de forma que as famílias que ocupam a terra podem ser despejadas a qualquer momento.
“Nós não temos para onde levar essas famílias, então precisamos de uma área, de um local seguro para onde possam ser levadas essas pessoas. Ninguém quer ficar na beira da rodovia, mas nós também não podemos ser descartados em qualquer lugar. Não somos objetos e nem lixo, somos seres humanos”, concluiu.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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