Eloáh Freitas Santos, de apenas oito meses de vida, precisa de tratamento urgente para não ficar com sequelas irreversíveis
Eloáh Freitas Santos, de apenas oito meses de vida, precisa de tratamento urgente para não ficar com sequelas irreversíveis (Foto: Arquivo pessoal)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
Natural de Votuporanga, a bebê Eloáh sofreu duas paradas cardiorrespiratórias durante o tratamento de uma bronquiolite e, agora, corre o risco de desenvolver sequelas neurológicas graves. Diante do quadro delicado, familiares e amigos iniciaram uma campanha nas redes sociais para arrecadar recursos que ajudem a custear os cuidados médicos essenciais para sua recuperação.
Em entrevista ao
A Cidade, a mãe de Eloáh, Vanessa de Freitas Garcia, relatou que os primeiros sinais do problema surgiram em maio, quando a filha apresentou sintomas de gripe. Levada à UPA (Unidade de Pronto Atendimento), ela foi diagnosticada com bronquiolite e recebeu alta com medicação para ser tratada em casa. No entanto, o estado da bebê se agravou nos dias seguintes.
Preocupados com a piora no quadro clínico, os pais a levaram ao Mini Hospital do bairro Pozzobon, onde a gravidade do caso foi reconhecida. O médico plantonista solicitou sua internação imediata na Santa Casa de Votuporanga. Com a unidade hospitalar lotada, a transferência só ocorreu no dia seguinte. Ao dar entrada no hospital, Eloáh precisou ser intubada e, durante o procedimento, sofreu sua primeira parada cardiorrespiratória, que durou cerca de dois minutos.
“Mesmo com a parada, os exames mostraram que não havia comprometimento neurológico naquele momento. Já aguardávamos uma vaga na UTI pediátrica em São José do Rio Preto, mas não havia disponibilidade. Foi então que meu cunhado, que é advogado, acionou a Justiça, que determinou a transferência em até quatro horas”, explicou Vanessa.
Antes que a ordem judicial fosse cumprida, Eloáh sofreu uma segunda parada cardiorrespiratória, dessa vez com duração de 12 minutos. O longo período sem oxigenação resultou em lesões cerebrais e deixou a bebê com importantes limitações neurológicas, exigindo agora cuidados contínuos e especializados.
Para ter chances reais de recuperação, Eloáh precisa com urgência de acompanhamento com fisioterapeuta, fonoaudióloga e nutricionista, além de medicações específicas, alimentação especial e o uso constante de fraldas. Embora esses recursos estejam disponíveis pelo SUS (Sistema Único de Saúde), a fila de espera e a urgência do caso tornam a espera arriscada, especialmente nos primeiros 12 meses de vida, período considerado crucial para o desenvolvimento neurológico.
“Ela precisa começar as terapias imediatamente. Não podemos esperar. Se demorarmos, talvez nunca mais haja melhora. Meu marido tem feito bicos, mas não conseguimos arcar com os custos”, desabafou a mãe.
Comovidos com a situação, familiares e amigos criaram uma campanha solidária para arrecadação de fundos. A iniciativa visa garantir o acesso aos tratamentos necessários, proporcionando a Eloáh uma chance real de qualidade de vida. As doações podem ser feitas por meio da plataforma
Vakinha Virtual.