Público pôde aproveitar, em nove dias, uma intensa programação multicultural gratuita para todos os gostos e idades
Sucesso de público, Fliv reuniu mais de 70 mil pessoas conforme balanço divulgado pela organização do evento (Foto: A Cidade)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuproanga.com.br
A 15ª edição do Fliv (Festival Literário de Votuporanga) atraiu mais de 70 mil pessoas ao longo de nove dias, conforme balanço divulgado ontem pela organização do evento multicultural. O último dia do festival, aliás, no sábado (16), atraiu uma verdadeira multidão para o show de Di Ferrero, com registros de caravanas de diversas cidades da região.
Com mais de 600 atividades multiculturais no Parque da Cultura, o público pode aproveitar literatura, música, teatro, contação de histórias, oficinas, cinema, mesas literárias, arte e educação para todos os gostos e idades. Além disso, grandes nomes da música passaram pelo palco principal com destaque para os shows de Toni Garrido e Renato Teixeira que, assim como Di Ferrero, atraíram um grande público. Renato Quase Russo e Os Originais do Samba complementaram a programação.
“Cada edição traz uma novidade, um olhar diferente para a atualidade, sempre abordando temas importantes que precisamos discutir. Eu vejo o Fliv como um adolescente que caminha para a maturidade e só tende a crescer. Ter um evento desse porte em Votuporanga, dentro de um parque, com a gestão pública apoiando em todos os sentidos, me deixa muito feliz. Olhar para trás e lembrar do festival pequenininho, e agora ver tanta gente mobilizada, sentindo-se pertencente a algo tão grandioso, é emocionante”, disse Cibeli Moretti, jornalista e idealizadora do Fliv.
Mais do que um evento, o Fliv tornou-se em 2025 patrimônio cultural imaterial de Votuporanga. A iniciativa partiu do Comdephaact (Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio, Artístico, Arquitetônico, Artístico, Cultural, Turístico e Natural de Votuporanga), vinculado à Secretaria de Cultura e Turismo.
“O sentimento é de muita alegria e gratidão. O público mais uma vez compareceu, e nem mesmo o frio intenso, incomum para a nossa região, afastou as pessoas. Recebemos quase 20 mil alunos das redes municipal, estadual e particulares de Votuporanga e toda a região, além do público das entidades assistenciais de Votuporanga. Para nós, é essencial que a escola esteja dentro do Fliv. Por isso incentivamos e ajudamos os professores a se prepararem para levar esse trabalho para a sala de aula e atingir nossos alunos. Isso é formar leitores para o futuro”, afirmou a secretária de Cultura e Turismo, Janaina Silva.
O Fliv 2025 ainda contou com a presença de escritores e palestrantes renomados nacional e internacionalmente, além de autores locais e regionais que também encantaram com suas histórias e trajetórias. Dentro da programação, a escritora, narradora e pesquisadora das infâncias Kiara Terra, que também foi uma das curadoras do festival deste ano, ministrou uma capacitação para professores da rede municipal.
A escritora Blandina Franco e o ilustrador José Carlos Lollo, homenageados neste ano no festival, participaram de mesas literárias e ainda visitaram algumas escolas municipais de Votuporanga. Representantes do Ibeac (Instituto Brasileiro de Estudos e Apoio Comunitário), homenageado nesta edição do festival, também participaram de mesas literárias.
“O Fliv reflete tudo o que a nossa população vive em relação à cidade e à administração municipal. Estamos respirando um progresso nunca visto antes em todas as áreas. Passei a semana aqui com meu gabinete, foi fascinante. E já adianto: no próximo ano quero ainda mais, porque é aqui que encontro as pessoas e sinto, de perto, o quanto esse festival pertence a todos nós”, concluiu o prefeito Jorge Seba (PSD).