Daniel Marques
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A Associação Beneficente Irmã Elvira, de Votuporanga, realiza mais uma edição do seu tradicional Bazar de Fim de Ano, que acontece até sábado (8), na rua Mato Grosso, 3.474, ao lado do Gentinho Modas.

A ação, já consolidada na cidade, é resultado de um trabalho contínuo realizado ao longo de todo o ano por um grupo de voluntárias que, com entusiasmo e boa vontade, dedicam seu tempo à preparação das peças. Entre linhas, agulhas e tecidos coloridos, elas compartilham conversas, fé e amizade, transformando horas doadas em gestos concretos de amor.

O Bazar Beneficente de Fim de Ano da Creche Irmã Elvira é uma tradição que há mais de meio século une afeto, trabalho e propósito. Segundo a entidade, as peças oferecidas ao público carregam o encanto do feito à mão: panos de prato, toalhas de rosto e banho, toalhas de mesa, puxa-sacos, toalhinhas de bandeja, capas de galão e outras delicadezas. Cada produto, explicam os organizadores, traz mais do que tecidos e fios – traz intenções, boas intenções, pois o valor arrecadado é revertido em alimentos, brinquedos, ensino, aconchego e futuro para as crianças atendidas pela creche.

“Por isso, quem passa por lá logo percebe: toalhas que parecem abraços, panos de prato com flores tímidas e graciosas, puxa-sacos cheios de charme e graça... E ao levar uma dessas peças para casa, não vai só um produto caprichado – e sim, um pedacinho de amor, cuidadosamente costurado com esperança”, destacam os organizadores.
De acordo com a Associação Beneficente Irmã Elvira, o bazar é apenas o rosto visível de algo muito maior. Por trás de cada ponto está o trabalho contínuo e dedicado da Creche Irmã Elvira, que há mais de 70 anos acolhe, cuida e educa crianças com ternura e carinho. Atualmente, a instituição atende 73 crianças de 1 a 4 anos, das 7h às 17h, e mais 20 crianças de 4 a 6 anos no serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, das 12h às 17h.

Mesmo sendo vinculada ao Centro Espírita Emmanuel, a creche mantém suas portas abertas a todos, sem distinção de crença, fé ou religião. Para os organizadores, o que realmente importa é o amor em ação, o cuidado diário e a esperança compartilhada. “Por isso, neste fim de ano, talvez o melhor presente não esteja nas vitrines iluminadas ou presentes caros, mas nessas peças simples e cheias de encanto que transformaram retalhos em esperança, considerando que presentear algo feito à mão é oferecer afeto em forma de tecido”, afirmam.