Mesmo depois de 21 dias parado na Câmara, vereadores ainda afirmam ter dúvidas sobre o projeto da Área Azul Digital
Mesmo depois de 21 dias parado na Câmara, vereadores ainda afirmam ter dúvidas sobre o projeto da Área Azul Digital (Foto: Assessoria)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
A Câmara Municipal de Votuporanga adiou, mais uma vez, a votação do projeto de implantação da “Área Azul Digital” no município. O novo adiamento se deu por meio de pedido um pedido de vista da vereadora Natielle Gama (Podemos), durante a sessão ordinária de segunda-feira (8), sob o argumento de que ainda faltam informações a serem juntadas à proposta.
Este é o segundo pedido de vista feito durante a discussão da iniciativa na Casa de Leis. No dia 17 de novembro a proposta já havia sido adiada a pedido do vereador Cabo Renato Abdala (PRD), que apontou uma série de questões que poderiam ser aprimoradas no projeto para trazer mais garantias aos usuários do sistema, além da preocupação com as pessoas que hoje atuam como “agentes” da Área Azul pelo Centro Social, que devem perder os seus empregos.
A solicitação de Abdala foi acatada pelos demais vereadores e, com isso, a proposta ficou “parada” por exatos 21 dias no Legislativo. Todo este tempo, porém, ao que parece, não foi suficiente para que as dúvidas sobre a proposta fossem sanadas nos bastidores, o que levou a um novo adiamento.
“Na realidade nós pedimos para anexar ao processo a peça jurídica que determinava que o Centro Social não poderia continuar prestando esse serviço na Área Azul. Foi anexado e não há o que se fazer, realmente não cabe nenhum tipo de recurso mais, mas faltou uma informação a respeito da tarifa para gente votar hoje, por isso vou fazer o pedido de vista por dois dias só para o Poder Executivo ter um pouquinho de tempo para anexar essa informação e na segunda a gente vota o projeto”, argumentou Natielle.
Com a decisão o projeto deve ser votado apenas na última sessão ordinária do ano, que ocorre no dia 15 de dezembro. O entrave, consequentemente, também atrasa a abertura do processo licitatório para a concessão do serviço, que deve ficar só para o mês de janeiro.
O contrato emergencial com o Centro Social, que terminaria no próximo dia 26, portanto, deve ser prorrogado novamente.