Da Redação
A decisão da Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) de 'devolver' uma vaga à Copa Libertadores ao Brasil, garantindo o G-4 no Campeonato Brasileiro, pode até fazer o torcedor do Palmeiras alimentar esperanças de voltar à briga continental. No entanto, ela não muda o sentimento de obrigação do volante Marcos Assunção. Para ele, o Verdão não pode deixar escapar a vaga na competição.
"É claro que seria frustrante (não classificar para a Libertadores). Temos duas opções e, se não nos classificarmos, será uma coisa muito ruim para o grupo e para os jogadores", afirmou o atleta nesta segunda-feira, se referindo à busca pelo G-4 no Brasileirão e à disputa da Copa Sul-americana, na qual o campeão estará automaticamente garantindo na próxima edição da Libertadores.
Este será o pensamento do elenco alviverde hoje, quando recebe o Universitario de Sucre na Arena Barueri, às 22 horas (de Brasília), para a partida de volta - o primeiro duelo terminou 1 a 0, com gol de falta do próprio Assunção. No Brasileiro, a distância para a zona de classificação é relativamente maior: o Palmeiras aparece na 10ª posição, com 44 pontos.
"Muitos times têm uma opção só, mas nós temos duas. O G-4 não muda nada para nós. Temos que conseguir a vaga pelo Brasileiro ou pela Sul-Americana de qualquer maneira. Se tivermos que jogar a Copa do Brasil do ano que vem para classificar e começar tudo de novo, vai ser muito ruim", complementou o especialista em cobranças de falta.
Arma
Depois do último treino com portões fechados para o confronto com o Universitario de Sucre, o que se viu na Academia de Futebol foi um grupo de palmeirenses para um lado e o técnico Luiz Felipe Scolari para o outro. O comandante queria acompanhar de perto as batidas de faltas de Marcos Assunção, o volante artilheiro do Alviverde.
Pacientemente, Scolari manobrava a barreira de um lado para o outro. E contava os passos para medir a distância entre o obstáculo e a bola. Diferentemente das partidas, quando cumpre todo um ritual antes da batida, Assunção se posicionava e disparava. De 20 cobranças, o volante palmeirense acertou 15, para sofrimento do goleiro Rafael Alemão. Outras quatro foram para fora, e uma acertou a trave.
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