A tensão no Corinthians aumenta cada vez mais. Depois da eliminação na pré-Libertadores e de dois dias de protestos, a situação piorou neste sábado. No treinamento da manhã, véspera de clássico contra o Palmeiras, os jogadores foram recebidos pelos torcedores com um ataque com milho de pipoca (fazendo alusão ao time "pipoqueiro"), pedras e bambus. Bombas caseiras explodiram no local, pouco depois.
Cerca de 300 torcedores se mobilizaram e percorreram a Rodovia Ayrton Senna em ônibus alugados, motocicletas e automóveis - havia menos de 20 protestantes na sexta-feira. O policiamento, ao contrário, diminuiu. Quando o ônibus que trazia os jogadores chegou perto do portão principal do centro de treinamento, os manifestantes arremessaram pedras, bateram com bambus e jogaram milho contra a lataria e as janelas do veículo.
A Polícia Militar (PM) tentou amenizar a situação e iniciou confronto, tentando afastar os torcedores com bombas de efeito moral e tiros de borracha. A resposta veio com mais pedras, explosões de bombas caseiras e muito corre-corre.
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