Hoje o Brasil precisa vencer o Equador para se garantir nas quartas de final da Copa América
As convicções do técnico Mano Menezes sobre a melhor formação para a seleção brasileira duraram um jogo. Não resistiram ao 0 a 0 diante da Venezuela, e nada indica que serão resgatadas depois do segundo empate, contra o Paraguai (2 a 2) Hoje o Brasil precisa vencer o Equador para se garantir nas quartas de final da Copa América. Um empate pode servir, mas deixará a seleção com um caminho teoricamente mais difícil até a final, dia 24, em Buenos Aires. E o esquema com três atacantes (Robinho, Neymar e Pato), uma bandeira do treinador até o início da competição, muito provavelmente será abandonado de vez. Contra o Equador, em Córdoba, o Brasil de novo terá Jadson no lugar de Robinho, preterido após a estreia. No intervalo do confronto diante do Paraguai, o meia deu lugar a Elano, que marca melhor e atua mais atrás. "Precisamos criar alternativa para esse novo jogo, propor superioridade numérica no setor onde o jogo se decide", disse o treinador sobre a mudança, que desidrata o ataque e povoa o meio. Ganso evitou comentar se preferia atuar com três jogadores à sua frente ou com mais um meia para "compartilhar a armação", termo usado pelo técnico. "Ah, prefiro deixar para o Mano quebrar a cabeça." No treino de segunda-feira, Mano testou o time com Ganso e Jadson na armação e Neymar e Pato no ataque. Neymar atuou mais solto e não tanto pelo lado esquerdo, como no início da competição. Depois, o técnico pôs Robinho no lugar de Jadson e Maicon na vaga de Daniel Alves. Dias antes da estreia, Mano defendeu o esquema com três atacantes. "Agora, vamos evoluir com a ideia, afirmá-la", argumentou na época. "E fazer correções para que a equipe não fique tão vulnerável, porque é logicamente uma opção ofensiva."O técnico citou o jogo ante os EUA, quando estreou na seleção e armou um esquema praticamente igual ao do início da Copa América. "Será uma formação bastante semelhante, com uma ideia clara de equilibrar posse de bola e contundência ofensiva."
O último treino antes da partida será fechado. Como no Corinthians, Mano tem testado um time diante das câmeras e escalado outro.