Jociano Garofolo
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Desde que o futebol profissional foi resgatado em Votuporanga, em 2010, nunca o torcedor esteve tão próximo de ver a Alvinegra subir para a Série A3. O Clube Atlético Votuporanguense inicia hoje, às 10 horas, contra o Guaçuano, no Estádio Plínio Marin a primeira das seis "batalhas", da 4ª fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão.
Para o elenco do time local, a palavra de ordem é alcançar as vitórias, principalmente em casa, a todo custo. No Plínio Marin, empurrada por sua apaixonada torcida, a Votuporanguense não sabe o que é derrota em 2011. Em 12 partidas disputadas, a foram oito vitórias e quatro empates. Por outro lado, o Guaçuano aposta na cautela, e pretende "roubar" pontos jogando longe de seus domínios.
A partida marca o terceiro confronto dos clubes na história e chegou a hora da Votuporanguense quebrar um pequeno e engasgado tabu. Em 2010, pela segunda fase do mesmo campeonato, as equipes se enfrentaram em duas ocasiões, sendo duas vitórias do Guaçuano: 1 a 0 em Votuporanga, e 2 a 1 em Mogi Guaçu, partida que eliminou o CAV da competição.
“O grupo está confiante. São jogos realmente decisivos, sabemos que o adversário é perigoso. Na verdade, quem passou fez por merecer”, analisou o técnico José Fernando Polozzi, que nivelou as possibilidades de classificação entre todos os classificados. “Temos a mesma chance de todos, 50% de chances pelo acesso”.
Guaçuano
Após terminar a primeira fase na liderança do Grupo 14, o Guaçuano tem o pensamento de somar pontos em todas as rodadas, como afirma João Batista, treinador da equipe. “Estamos esperando dificuldades. Além da distância, vamos enfrentar um time muito forte em casa. Mas estamos confiantes e esperamos fazer um bom jogo. Temos que somar, manter uma média, sempre somando, mesmo jogando fora de casa contra um forte adversário”, afirmou.Para a partida, João Batista não poderá contar com os meio-campistas Silas, com uma lesão no músculo adutor e Wellington, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. A definição do time titular só deve ser feita momentos antes do início da partida.
Lucas fica fora 15 dias
Como noticiado com exclusividade pelo jornal A Cidade na edição de ontem, o volante Lucas, um dos mais mais vibrantes e guerreiros do time do CAV, sofreu uma lesão no joelho direito no coletivo da última sexta-feira e não enfrenta o Guaçuano hoje. E a recuperação deve deixar os atleta fora por mais algum tempo.
Em entrevista ontem pela manhã, no programa "Bola em jogo", da Rádio Cidade, o técnico Polozzi afirmou que Lucas deve ficar fora por pelo menos 15 dias, o que o deixaria fora de praticamente toda a 4ª fase. Por outro lado, a outra dúvida, o zageiro Vitor Hugo, que sentiu a panturrilha, também na sexta-feira e era dúvida, não deve ter problemas maiores para encarar a equipe de Mogi Guaçu.
Mistério na escalação
De dada como certa antes do treino da sexta-feira, a mistério após a perda de Lucas. Polozzi também afirmou na rádio que pretende esconder o "ouro" e por isso, preferiu não confirmar quais são as mudanças na escalação do time.
Com a saída de Lucas, Sabará, que iria atuar como um meia, deve ser recuado para volante, ao lado de Carioca, o que abre espaço no time para a entrada de Mineiro, Pedrinho, Natan ou Pará. Manjinha deve voltar a assumir a camisa 2 na ala direita. Elsinho e Vitor Hugo podem garantir a zaga.
Com Cairo ainda fora, Talis não tem a titularidade ameaçada e permanece no gol. Mandagua deve estar na ala esquerda, Uélison no meio ofensivo e os atacantes Carlos Henrique e Thauan devem completar o time.
