Da Redação
Se Adriano está tendo dor de cabeça por conta da acusação que teria baleado acidentalmente a mão de uma jovem no último sábado, ele não deve ter preocupações quanto ao seu futuro no Corinthians, pelo menos depois das declarações do presidente em exercício Roberto de Andrade. O mandatário classificou o episódio como fatalidade e negou que o clube vá dispensar o atacante antes do término de seu contrato, em junho de 2012.
"Isso é uma fatalidade. É lógico que ele tem um histórico de aborrecimentos, envolvendo coisas não muito sadias, mas o atleta está de férias, não vamos entender isso como um mau comportamento, não vamos misturar as coisas. Ele tem mais seis meses de contrato e vai cumpri-los, sem dúvida, até o final", declarou Roberto de Andrade à Rádio Jovem Pan.
Tiro na mão
Na madrugada de sábado, quando saía de uma casa noturna no Rio de Janeiro, a estudante Adriene Pinto de 20 anos foi baleada enquanto estava dentro do carro de Adriano, junto com o jogador, seu segurança e mais três mulheres. Em depoimento à polícia, a jovem afirmou que o disparo acidental foi feito pelo atacante, mas o corintiano, assim como outras testemunhas, negam.
Assim que soube do ocorrido, o Corinthians entrou em contato com Adriano, ouviu a versão do jogador, e colocou à disposição seu corpo jurídico. Apesar do apoio demonstrado, Roberto de Andrade não nega que a imagem do Imperador fica arranhada.
Recomendações
Antes de entrar de férias, Adriano recebeu recomendações da comissão técnica alvinegra para cuidar da parte física. Segundo Roberto de Andrade, que prefere não avaliar ainda a contratação do jogador, só o não cumprimento destas questões pode fazer o Corinthians estudar dispensar o atacante.
"Só faremos um balanço para saber se foi positiva ou não a contratação de Adriano em junho, no final de seu contrato. Antes disso, ele é jogador nosso normalmente, considerando que na apresentação do elenco no dia 4 de janeiro ele tenha cumprido seus afazeres", concluiu o dirigente.