O técnico Vicente Del Bosque ainda não definiu a equipe titular para o jogo contra o Uruguai, na Arena Pernambuco, pelo Grupo B
Da Redação
Não é nada definitivo, até porque o técnico Vicente del Bosque sabia muito bem da presença de dezenas de jornalistas que acompanhavam o treinamento da Espanha no Centro de Treinamento Wilson Campos. Mas a penúltima atividade da Fúria antes da estreia na Copa das Confederações, diante do Uruguai, foi de testes para o treinador. E também de alguma “malandragem” por parte da torcida. Proibidos de entrar no CT, crianças e adolescentes subiram num dos morros próximos ao campo principal e animaram o fim do treino nesta sexta-feira com gritos e acenos para os campeões do mundo.
Depois de levar uma hora e vinte no trajeto do hotel até o gramado, a equipe realizou treinos específicos com cruzamentos e finalizações, além da usual roda que incentiva a rápida troca de passes. Em seguida, Del Bosque separou o seu elenco em dois. Os de colete laranja, supostamente os titulares, contaram com algumas novidades. A maior delas foi a presença do volante Javi Martínez no lugar de Gerard Piqué na zaga, deixando claro que a mudança não era para ser levada a sério, como garantiu inclusive a imprensa espanhola, acostumada a seguir de perto a Fúria.
Ainda assim, em outras posições alguns nomes pareciam levar vantagem para começarem a partida contra a Celeste. O goleiro Victor Valdés iniciou a descontraída atividade defendendo a equipe de colete - depois trocou com Iker Casillas -, assim como o meia Cesc Fàbregas, e os atacantes Jesús Navas e Roberto Soldado. Outras opções mais comentadas são o meia David Silva e o atacante Pedro Rodríguez. A partida acontece às 19h (de Brasília).
Lugano
Uma seleção que chega ao Brasil desacreditada e tenta dar a volta por cima no mesmo lugar em que conquistou um de seus maiores feitos. Esse é o Uruguai do capitão Diego Lugano. Irregular nas eliminatórias para o Mundial, a Celeste inicia no próximo domingo em Recife a luta pelo título da Copa das Confederações, única taça que falta em sua lotada sala de troféus. E aposta na mística de uma camisa que costuma dar a volta por cima quando ninguém espera para desbancar outras potências mais badaladas como Brasil, Espanha e Itália. Nas palavras do próprio Lugano, o objetivo é claro: continuar sendo a pedra no sapato dos gigantes. "Isso está na nossa história. Somos a pedra no sapato dos gigantes. Quando ninguém espera nada, a Celeste dá a volta por cima e surpreende", frisou o zagueiro