Da Redação
Pela primeira vez nesta preparação para a Copa das Confederações, Neymar concedeu entrevista coletiva, em Brasília. Nesta quinta-feira, o jogador se mostrou feliz com o carinho dos companheiros de seleção brasileira, a quem chama de "amigos de infância", comentou a escolha da camisa 10 e da diferença de atuar pelo seu antigo clube, o Santos, e pela seleção brasileira.
Na opinião do jogador, as situações são diferentes. A começar pelo tempo de preparação e pelo costume de atuar ao lado dos companheiros. "Todo jogador tem a sua função. Nós temos um treinador. O treinador pede que a gente faça algumas coisas dentro de campo, de marcar, de movimentações. Claro que não tem como ser o que eu era no Santos aqui na seleção brasileira. Até porque hoje eu sou do Barcelona. Tenho que jogar meu futebol normal, como sempre joguei. Nunca mudei meu jeito de jogar e nunca vou mudar, independentemente de onde eu esteja. Se cheguei à Seleção, o que eu fiz pelo Santos estava certo. Mas são lugares diferentes (Seleção e Santos). São jogadores diferentes. O entrosamento é diferente. No Santos, eu já conhecia todo mundo. Qualquer movimento que eu fazia, eu recebia a bola. Aqui, nós queremos achar um time, a forma de jogar. A partir daí, a qualidade de cada um vai aparecer naturalmente".
Blindado
Mantido em uma redoma por todos os companheiros e, principalmente, pelo técnico Luiz Felipe Scolari, o atacante do Barcelona agradeceu pelo carinho. "Esse é um grupo excelente, independentemente da qualidade. Fora de campo são pessoas que se dão muito bem. Não tem vaidade nenhuma nesse grupo. É maravilhoso de trabalhar. Todo mundo brinca. Parece que somos amigos desde criança. É por isso essa afinidade, esse carinho um pelo outro – disse o craque".
Neymar está há 842 minutos sem marcar gols. Se chegar aos sete minutos do segundo tempo do confronto diante do Japão, no próximo sábado, no Mané Garrincha, sem balançar a rede, atingirá a pior marca da carreira. Questionado sobre o assunto, o jogador afirmou que a marca negativa não vai mudar em nada a sua carreira. "Nada. Tenho que trabalhar para que os gols saiam a qualquer momento". A seleção brasileira estreia na Copa das Confederações no próximo sábado, dia 15, contra o Japão, em Brasília. Depois, dia 19, pega o México em Fortaleza. E encerra a primeira fase jogando com a Itália, dia 22, em Salvador.
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