Seleção espera voltar a derrotar um campeão mundial para melhorar ambiente e embalar time para a Copa das Confederações
A pressão aumentou após o empate com a Inglaterra
Da Redação
Jogo amistoso, mas com peso de decisão para o Brasil. O confronto diante da França, neste domingo, às 16h, na Arena do Grêmio, não será apenas o último teste antes da estreia na Copa das Confederações como também significará a chance derradeira de por fim a um jejum que incomoda a Seleção.
Sem vencer uma equipe campeã mundial desde o fim de 2009, o Brasil é cobrado por um resultado convincente aliado a uma boa exibição. Situações que polarizaram os temas das coletivas durante as duas primeiras semanas de trabalhos no Rio de Janeiro e em Goiânia.
Pressão que aumentou, principalmente, após o empate com a Inglaterra, no Maracanã. Fato que faz com os jogadores reconheçam a necessidade por uma resposta rápida e efetiva. "Estamos nos ajeitando. Os jogadores estão se doando. E é importante ter alto crítica. Trabalhamos com dedicação e amor", disse o zagueiro Dante.
E dentro do contexto de desprestígio comparada a outras seleções, o Brasil caiu para a 22ª colocação no ranking da Fifa, divulgado esta semana. Mais um agravante com conotação negativa para contrariar o grupo, que rebate. "Independentemente do ranking, é a camisa cinco vezes melhor do mundo. Qualidade e talento temos e eu acredito muito nisso ", comentou o atacante Lucas.
Talento que precisará se sobressair contra um adversário cujo retrospecto é equilibrado. Nos 14 confrontos entre Brasil e França, cada equipe venceu cinco vezes, além de quatro empates. Nos últimos anos, porém, os franceses têm levado a melhor. Eles foram responsáveis, por exemplo, por três de cinco eliminações recentes do Brasil em Copas. E o encontro de 2011, o último até então, a França venceu por a 1 a 0.
Situações e retrospecto, portanto, que redobram as atenções dos brasileiros para o jogo de domingo. "A França tem um ataque muito veloz. Temos de tomar cuidado com os contra-ataques. O sistema defensivo deles também é consistente, com jogadores muito fortes fisicamente", destacou o zagueiro Thiago Silva.
Baixa
Para o jogo na Arena do Grêmio, o Brasil não poderá contar com Leandro Damião. O jogador, com lesão muscular na coxa direita, foi cortado até da lista da Copa das Confederações. Jô, do Atlético-MG, foi chamado por Felipão.
Rival
A França deverá ter mudanças na base do time que enfrentou o Uruguai, na quarta-feira, e foi derrotado por 1 a 0, no Centenário. Dos jogadores que começaram a partida, somente Mauitidi, Valbuena, Payet e Gourcuff devem ser mantidos para pegar o Brasil.