Treinador Marcelo Henrique destaca harmonia como ponto alto do time e ressalta a busca por um camisa 10 na alvinegra
Hoje é dia de mais um teste da equipe do treinador Marcelo Henrique, o CAV (Clube Atlético Votuporanguense) enfrenta o Mirassol, na casa do adversário, às 19h30, em um amistoso. Até agora, a equipe local está invicta nas partidas disputadas em 2015. Marcelo Henrique destacou que o esforço do conjunto é que tem garantido bons resultados.
O treinador disse que a equipe tem obedecido às suas ordens, especialmente com relação aos momentos em que estão sem a bola. “Peço que, quando o adversário vai repor a bola, no tiro de meta ou na lateral, que marquem a equipe no campo dela. Se por acaso eles conseguirem sair jogando, a gente baixa e aguarda para usar o contra-ataque como nossa arma.
Nossa equipe é muito veloz do meio para frente e se a gente não conseguir dar o calor lá em cima, não tem problema, a gente volta atrás da linha da bola para usar a rapidez dos nossos atletas que estão do meio para frente”, explicou.
Marcelo Henrique também justificou os limites orçamentários para contratações. “Todos nós sabemos que nosso orçamento é menor que o do ano passado. Tentamos trazer peças pontuais, com as características que queríamos para o time e o início tem sido bom. Esses dois jogos já deram uma ideia boa, serviu para mostrar que temos um grupo com potencial, mas também entendemos que vamos encontrar muita dificuldade porque o campeonato da Série A3 é muito forte e concorrido”, disse.
O objetivo do CAV é terminar a primeira fase entre os oito primeiro colocados. “Depois disso, como ficam as melhores equipes, tudo pode acontecer. Nesse campeonato, o time precisa ser regular para permanecer entre os oito; tentamos montar um grupo para isso, forte, com peças de reposição para buscar a classificação”.
No amistoso realizado no último sábado, no estádio Plínio Marin, a Votuporanguense venceu o Grêmio Catanduvense por 1 a 0, com gol de Romário, de cabeça, aos 41 minutos do segundo tempo.
De acordo com o treinador, o desempenho da equipe até o momento é positivo. “Em termos do sistema de jogo, a equipe já tem demonstrado a sua cara, ou seja, sabe o que faz dentro de campo. Claro que eu gostei mais do primeiro jogo contra o Mirassol, até pelo forte calor que estava neste sábado contra o Catanduvense, em torno de 42°, por isso o ritmo caiu, não dá para comparar uma partida com a outra devido ao calor, mas gostei da equipe, da postura. Temos que levar em conta que neste segundo jogo dois jogadores não participaram e eles são peças importantes do meu esquema, o Cavalo e o
Mococa, mesmo que não entrem de início em todos os jogos, são fundamentais. Eles sentiram dores contra o Mirassol e não atuaram no último amistoso. Porém, penso que estamos no caminho certo”, destacou Marcelo Henrique.
A reapresentação da equipe para os treinamentos aconteceu ontem à tarde, momento em que Marcelo Henrique iniciou a análise junto ao departamento médico para definir quem joga no amistoso de hoje. “O meia Victor Palito sofreu uma entrada no tornozelo contra a Catanduvense, ficou muito inchado. Essa é uma situação que precisamos ver. O Cavalo também é examinado”, contou.
Para reforçar a equipe, chegou ao CAV um conhecido da torcida, o zagueiro Gustavo, que fez parte do time na Série A3 do ano passado. “Ele já passou por aqui, veio para suprir a ausência do Nelinho, que, por infelicidade, na pré-temporada, sofreu uma lesão no joelho, foi uma baixa para nós e já se desligou”, comentou o treinador.
Para assumir a camisa 10, a Votuporanguense ainda busca um jogador. “Não é fácil encontrar esse atleta e, quando achamos, não está dentro de nosso orçamento, mas este é um problema que boa parte dos clubes enfrenta”, disse Marcelo Henrique.
O treinador falou ainda que há uma ansiedade para o início da competição. “É natural. O melhor que se tem é o jogo. A gente treina, se aprimora para este momento de entrar no campo. Queremos chegar bem em Tupã, que tem um time organizado e não vai nos dar descanso”, finalizou.