Daniel Marques
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O Clube Atlético Votuporanguense encerrou sua participação no Campeonato Paulista da Série A2 com um desempenho marcado pela dificuldade em encontrar um artilheiro de referência, o chamado “homem-gol”. Em 15 partidas disputadas, a equipe somou quatro vitórias, cinco empates e seis derrotas, totalizando 17 pontos de 45 possíveis, o que resultou em um aproveitamento de 37,78%. Durante a competição, o CAV marcou 13 gols e sofreu 20, terminando com um saldo negativo de sete gols.

No início do campeonato, o elenco contava com apenas um centroavante de ofício, Jefinho, que marcou somente um gol ao longo da Série A2. Outra opção seria Gabriel Almeida, que, apesar de poder atuar na posição, foi pouco aproveitado ao longo da campanha. A equipe encontrou dificuldades para converter chances em gols e, na reta final do campeonato, teve o retorno do centroavante Gabriel Moyses, que marcou dois gols, um na própria Série A2 e outro na Copa do Brasil.

Apesar das opções, a falta de um artilheiro consistente foi um desafio ao longo da competição. O jogador com mais gols pela Pantera na Série A2 foi Orlando Júnior, que atua pelos lados do campo e balançou as redes três vezes. Orlando se destacou como a principal peça ofensiva da equipe na temporada, mas a torcida alvinegra sentiu a ausência de um homem-gol que pudesse assumir o protagonismo no ataque e melhorar o desempenho da equipe no torneio.

Após a última partida pela Série A2, contra a Portuguesa Santista, o então treinador do CAV, Rogério Corrêa, lamentou o fato da Alvinegra criar muitas chances, não somente contra a Briosa, mas em toda a competição, e fazer poucos gols. “É um time que cria muito, e faz poucos gols. O campeonato inteiro nós sofremos com isso, fizemos poucos gols, criamos várias oportunidades. Então, a tomada de decisão no último terço, a escolha melhor do companheiro do lado e um capricho melhor para poder finalizar a jogada nós não tivemos. Isso fica de lição”, comentou.