Maurilio Saves, está convicto que o seu cliente nada cometeu de ilegalidade na concessão do Bolsa Família,em Fernandópolis
Da Redação
O advogado criminalista, Maurilio Saves, está convicto que o seu cliente, Neoclair Felix do Nascimento, nada cometeu de ilegalidade ou irregularidade na concessão do Bolsa Família, conveniada com a Fundação Educacional de Fernandópolis – FEF, durante a Operação Fantasma, deflagrada pela Policia Federal de Jales. Neoclair era apontado como coordenador do Programa Escola da Família naqule município, algo contestado pelo defensor.
“Ele não era ordenador de nada e não há relação sobre a distribuição de bolsas. Os repasses financeiros é de ordem da fundação e não dele. Não cometeu irregularidades”, revelou Saves ao portal Ethos. Nascimento era uma dos favoritos a assumir, segundo a classe dos professores a Diretoria Regional de Ensino de Fernandópolis, que comanda mais de 20 municípios.
A Polícia Federal deflagrou na manhã do dia 16 de dezembro a operação Bolsa Fantasma que teve como objetivo investigar fraudes nos programas “Escola da Família”, do Governo de São Paulo, e do FIES, do Governo Federal. As fraudes estariam sendo praticadas em instituição de ensino superior de Fernandópolis.
Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão temporária, dois mandados de condução coercitiva na cidade de Fernandópolis. De acordo com as investigações, a instituição de ensino foi utilizada por grupo criminoso que fraudava programas estudantis de concessão de bolsas de estudo universitárias, utilizando alunos “fantasmas” para receber recursos indevidos dos programas. Pelos menos R$ 120 mil já foram identificados neste tipo de fraude desde o ano de 2011.
Em um dos casos apurados, o presidente da instituição teria feito um acordo extrajudicial consigo mesmo para receber indenização de mais de meio milhão de reais da própria instituição. Os recursos do Programa “Escola da família” também foram utilizados como parte do pagamento desta indenização. Documentos foram apreendidos e serão analisados com o objetivo de confirmar as informações já conhecidas e identificar outras fraudes e envolvidos no esquema. Os responsáveis vão responder pelos crimes de associação criminosa, estelionato, apropriação indébita e peculato.