Hoje, a classe comemora o dia em que são lembrados estes profissionais que sempre auxiliam nos tratamentos dos pacientes
Daniela Amaral é gerente da Farmácia de Alto Custo
Isabela Jardinetti
isabela@acidadevotuporanga.com.br
A escolha de uma data para a comemoração do Dia do Farmacêutico foi marcada por desencontros e várias propostas. A ideia da criação de um “Dia” partiu do farmacêutico Oto Serpa Grandado, e foi colocada em discussão, pela primeira vez, no dia 7 de janeiro de 1941, quando ele participava de uma reunião na Associação Brasileira de Farmacêuticos e fez o seguinte questiona-mento: “Todas as profissões tem o seu dia, data especial para comemorar o ideal abraçado. Por que não temos o nosso “Dia”? Deste questionamento surgiu a proposta para a criação do “Dia do Farmacêutico”.
A data foi escolhida em função da fundação da Associação Brasileira de Farmacêuticos em 20 de janeiro de 1916. Na época, era a maior instituição representativa da categoria, no país.
Na busca pela valorização e estímulo do profissional farmacêutico, para que o dia 20 de janeiro seja marcado pelo reconhecimento daqueles que lutam em prol a farmácia, foi criada pelo Conselho Federal de Farmácia, por meio da Resolução nº323, de 16 de janeiro de 1998, a Comenda do Mérito Farmacêutico que visa distinguir farmacêuticos e autoridades pelos relevantes serviços prestados à profissão. A entrega da Comenda do Mérito Farmacêutico é realizada durante as comemorações do Dia do Farmacêutico.
Depoimento
Daniela Torres Megiani e Amaral, gerente da Farmácia de Alto Custo de Votuporanga, revelou que, há 15 anos, escolheu a profissão por se identificar com a área.
“Sempre quis ser farmacêutica, apesar de não ter ninguém na família trabalhando na área, sempre me identifiquei com as matérias que envolvem a farmácia e nos testes vocacionais que eu fazia, sempre batia com a profissão. Apesar de hoje estar na saúde pública, vejo que é muito gratificante poder ajudar o próximo”, contou.
A Farmácia de Alto Custo de Votuporanga atende em média 16 mil pacientes por mês, vindos de 52 cidades da região. “Somos um elo essencial dentro de todas as partes da saúde que envolvem um paciente. Ele chega, é atendido por um enfermeiro, depois um médico e, por fim, um farmacêutico que vai disponibilizar o medicamento que ele precisa”.
Ela disse que o profissional de farmácia vai além daquele que pega os remédios nas prateleiras. “Nós prestamos toda uma assistência farmacêutica ao paciente, orientando ele qual a melhor forma de tomar aquele medicamento, com água ou com leite. O melhor horário, se ele toma outros remédios, como dividir os horários, entre outras orientações”.
Daniela ainda recomendou a profissão para quem deseja começar a estudar farmácia. “Acho que é super válido sim, quem deseja pode seguir em frente, que não vai se arrepender”, completou.