Maykol Cruz e Amanha Cunha incorporam o espetáculo “Tempo Singular”, que terá estreia nacional neste sábado
Os bailarinos votuporanguenses Amanda Cunha e Maykol Cruz estão no Maranhão participando da temporada de espetáculos da Virtual Companhia de Dança de São José do Rio Preto. Maykol integra o elenco da companhia desde 2012 e já participou de apresentações por todo Brasil, França, México e Bolívia. Já Amanda, que é aluna do NIAC (Núcleo de Iniciação as Artes Cênicas de Votuporanga), foi convidada especialmente para esta circulação.
A Virtual Companhia de Dança, de São José do Rio Preto, está desde o início da semana em São Luís, no Maranhão, onde realiza sua primeira temporada de 2015 com um conjunto de atividades que inclui a apresentação de quatro espetáculos e uma oficina. A programação faz parte do projeto “15 Anos Pulsando”, que celebra os 15 anos da Cia Pulsar de Dança, a mais importante do estado do Maranhão e do norte do Brasil.
Com o patrocínio do ”Boticário na Dança” e “BR Petrobras” o projeto prevê uma circulação nacional da Cia maranhense, workshops e a mostra Pulsar e convidados que acontece na capital de 5 a 8 de fevereiro. A mostra é uma imersão ao repertório da companhia anfitriã e da Virtual Companhia de dança que abriu o evento com a estreia de “Desculpe o Transtorno”, uma intervenção urbana realizada com a utilização de sucatas e acrobacias aéreas num guindaste a 25 metros de altura.
Hoje, a Virtual tem programa duplo com a apresentação de “Peter Pan” (infantil de 2012) e “corpOuvido” (2008), já amanhã é a vez da estreia nacional de “Tempo Singular”, criação do coreógrafo coreano Jae Duk Kim para a companhia. O coreógrafo, diretor da Cia. Modern Table, se encontra no país para a estreia da obra e apresenta também seu solo SINAWI.
Como mostra de resultados da oficina ministrada pela Cia durante o evento, os alunos apresentarão no domingo 8, encerrando o evento uma releitura da performance “10 equilíbrios” originalmente criada para o projeto SESC Verão 2010.
Espetáculos
“Desculpe o transtorno”, que estreia no Maranhão, é uma intervenção urbana que aproveita as características de cada local para a execução de ações performáticas que dialogam diretamente com o espaço, utilizando técnicas aéreas e o apoio de um guindaste de até 25 metros de altura.
“CorpOuvido”, criação de 2008, estreou em El La Paz, na Bolívia, e já foi apresentada em diversos estados brasileiros e no exterior como México e França. É uma instalação audiovisual para dança que faz uma leitura da cultura Hip Hop.
“Peter Pan”, criado em 2010, é o primeiro espetáculo da Virtual direcionado ao público infantil utilizando técnicas de dança aérea e vídeo cenário com projeção em camadas.
“Tempo Singular” foi criado em 2014, durante a residência de 45 dias do coreógrafo sul coreano em São José do Rio Preto. O espetáculo fala sobre acreditar, sobre a fé no sentido religioso, mas também sobre acreditar nas pessoas e acima de tudo em si mesmo.
A agenda da Virtual para o primeiro semestre de 2015 prevê uma temporada de 1 a 15 de março em Cochabamba, Bolívia, circulação pelo estado de São Paulo em abril, Rio Grande do Norte em maio, e de 19 a 29 de junho em Guayaquil, Equador.
Sobre a Companhia
A Virtual Companhia de Dança, de São José do Rio Preto, nasceu como conceito no ano de 2002 e para os palcos com a estreia do espetáculo POP, no dia 26 de junho de 2003 em Lima Peru, dentro do Festival Internacional Danza Nueva.
A principal proposta da companhia é a de uma dança que não se comprime em um único método ou linguagem, é um processo dinâmico de retroalimentação e mutação que acompanha espaço, tempo e lugar. A companhia absorve e capitaliza para suas montagens materiais, elementos e pessoas dos lugares que visita, globalizando a criação e regionalizado o conteúdo.
Em seus 12 anos de existência a companhia realizou apresentações em 11 estados brasileiros e mais de 30 temporadas internacionais incluindo Peru, Equador, México, Bolívia, Argentina e França.
Com uma linguagem híbrida e quinze produções no repertório a companhia investe em produções de impacto visual e na formação de plateias, indo ao encontro do espectador com criações de linguagem direta, sem deixar de lado a qualidade.