Erica Alves Gonzalez Vidal atualmente residente na Espanha, onde trabalha como oceanóloga
Erica Alves Gonzalez Vidal é formada em oceonologia pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande, possui mestrado, doutorado e pós-doutorado
Da Redação
Filha de Fernando Vidal, Erica Alves Gonzalez Vidal é oceonóloga e lançou recentemente um livro sobre Avanços em Biologia Marinha, dedicado a temas atuais em pesquisa cefalópode.
“Os cefalópodes (lulas, polvos, chocos, e nautiluses) são moluscos marinhos altamente evoluídos com diversas histórias de vida e uma ampla gama de preferências de habitat. Estes animais de rápido crescimento têm ciclos de vida relativamente curtos e morrem após um único período de reprodução. Combinado com uma alta taxa de produção para a biomassa, esses recursos oportunistas dão-lhes um lugar como componentes importantes na estrutura trófica dos ecossistemas marinhos e como os objetos de pesca de captura de valor”, contou.
Ela disse que a ideia para esta publicação nasceu, enquanto empresa, na preparação do Conselho Consultivo Internacional do cefalópode (CIAC) — Simpósio realizado em Florianópolis, em outubro-novembro de 2012. “A cada três anos, o CIAC Simpósios reúne pesquisadores de cefalópodes do mundo, quer em contextos formais quer informais, destinados a incentivar a troca aberta de ideias e colaboração interdisciplinar. Durante a preparação do Simpósio 2012, servi como presidente, fiquei muito feliz com a publicação do presente volume, que contém os quatro trabalhos de revisão do CIAC 2012 oficinas”, contou.
O livro resume metodologias de cultivo de ponta para quatro espécies escolhidas como modelos biológicos. Ele aborda os problemas associados ao transporte, qualidade da água, necessidades nutricionais e fisiologia digestiva. Também trata a gestão da pesca, particularmente o seu efeito sobre a dinâmica populacional dos cefalópodes.
“Ele trata do testemunho do impressionante progresso que tem sido feito na ciência cefalópode ao longo das últimas décadas. No geral, ele é a minha sincera esperança que estas revisões dão aos leitores uma compreensão abrangente do estado atual da biologia cefalópode, ecologia, cultura e pesca. Ao mesmo tempo - e de importância imediata - eles fornecem uma descrição pormenorizada dos desafios contemporâneos na ciência cefalópode que serviriam para enquadrar as áreas de pesquisa futura”, disse Erica.
Erica já foi convidada para apresentar suas pesquisas nas Universidades de Vigo -Espanha (duas vezes), Cidade do Cabo - África do Sul, Noruega e Barcelona – Espanha, onde está pela segunda vez e permanecerá por dois anos. Em 2012 organizou o Simpósio Conselho Consultivo Internacional do Cefalópode (CIAC), na cidade de Florianópolis.