Alckmin prometeu mais concursos públicos e políticas de valorização dos servidores
Da Redação
O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a afirmar, ontem, que educação, saúde e segurança pública receberão tratamento prioritário na próxima gestão. Ao participar da cerimônia de diplomação dos eleitos em outubro, Alckmin prometeu dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelos antecessores, os também tucanos Alberto Goldman e José Serra, com atenção especial ao funcionalismo público paulista.
Alckmin prometeu mais concursos públicos e políticas de valorização dos servidores já no início do próximo mandato. Disse que a meta será fortalecer, de forma equilibrada, as diferentes regiões do estado.
O governador eleito disse que a cerimônia de diplomação representa um dos pontos altos da democracia. "O povo decidiu nas urnas. Escolheu seus representantes para os governos federal e estadual e para o Senado, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa. Agora é hora de fazermos a nossa parte. Por isso, este é um momento de alegria. Tenho a honra de servir o povo de São Paulo com um trabalho que será baseado na eficiência e na honestidade."
Alckmin
Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Taubaté, no interior de São Paulo, Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho é especializado em anestesiologia. É casado com Maria Lúcia Alckmin e tem três filhos: Sophia, Geraldo e Thomaz.
Sua carreira política começou em 1972. Aos 19 anos, pelo MDB, foi o vereador mais votado em sua cidade natal. Tornou-se presidente da câmara municipal e, posteriormente, o mais jovem prefeito de Pindamonhangaba. Elegeu-se deputado estadual e deputado federal pelo PMDB.
Em 1988, foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Elegeu- se vice-governador na chapa de Mário Covas em 1994. No ano 2000, foi candidato derrotado na eleição para prefeito de São Paulo. Em janeiro de 2001 com o afastamento de Covas por motivo de saúde, Geraldo Alckmin se tornou governador de São Paulo interinamente.
Com a morte de Mário Covas, tomou posse definitivamente. Reelegeu-se em 2002, mas por ter exercido uma parte do mandato de Covas, Alckmin não poderia concorrer novamente à reeleição em 2006.
No entanto, tornou-se o candidato de seu partido à Presidência da República e chegou ao segundo turno, na disputa com Luiz Inácio Lula da Silva. Derrotado, passou algum tempo em Washington, nos Estados Unidos, estudando economia.
Em 2008 foi candidato à prefeitura paulistana. Depois, ocupou o cargo de secretário de
Desenvolvimento do Estado de São Paulo. Nas eleições de 2010 foi eleito governador do Estado de São Paulo em 1º turno, com 50,63% dos votos válidos. Foi considerado pela revista Época um dos cem brasileiros mais influentes do ano de 2010.
Diplomados
Os eleitos diplomados foram: os 94 deputados estaduais; os 70 deputados federais; os dois suplentes e o primeiro senador, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB); os outros dois suplentes e a segunda senadora, Marta Suplicy (PT); o vice-governador Guilherme Afif Domingos e o governador Geraldo Alckmin.
A diplomação dos deputados estaduais e federais seguiu a ordem da coligação mais votada e, dentro de cada coligação, a do parlamentar mais votado. Assim, os primeiros deputados a serem diplomados foram os tucanos Bruno Covas (239.150 votos), Paulo Alexandre Barbosa (215.061), Fernando Capez (214.592), Pedro Tobias (198.379) e Barros Munhoz (183.859). Essa ordem também foi seguida no suplemento 17ª Legislatura, que acompanha esta edição, onde pode ser conhecido o perfil de cada um dos 94 deputados estaduais eleitos.
Dos atuais deputados estaduais, dez parlamentares se candidataram a uma cadeira na Câmara dos Deputados, dos quais foram eleitos oito: Eli Corrêa (DEM), Carlinhos Almeida (PT), Jonas Donizette (PSB), Vaz de Lima (PSDB), Otoniel Lima (PRB), Rodrigo Garcia (DEM), Vanderlei Siraque (PT) e Vicente Cândido (PT).
De Votuporanga, foram contemplados o deputado federal João Dado e o estadual eleito Carlão Pignatari. De Fernandópolis, foi diplomado o deputado federal Júlio Semeghini.
Composição partidária
O número de cadeiras na Assembleia Legislativa obtido por cada partido foi o seguinte, conforme a terceira retotalização de votos pelo TRE, divulgada nesta quinta-feira, 16/12: PT, 24 eleitos (na atual legislatura são 20); PSDB, 23 (23); PV, 9 (6); DEM, 8 (12); PTB, 4 (5); PMDB, 4 (4); PDT, 4 (5); PSC, 4 (2); PPS, 4 (5); PSB, 3 (5); PRB, 2 (2); PCdoB, 2 (não tem deputado na atual legislatura); PP, 1 (2); PR, 1 (1); PSOL, 1 (2). A bancada feminina permaneceu com 11 parlamentares.