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Saúde
Setembro Amarelo alerta para a prevenção ao suicídio
Pandemia tem contribuído para o adoecimento mental, segundo Reinaldo Carvalho, coordenador do Programa de Saúde Mental de Votuporanga
Reinaldo Carvalho, professor de Medicina da Unifev e coordenador do Programa de Saúde Mental da cidade, falou sobre a campanha (Fotos: Reprodução e Arquivo pessoal)
Da redação
Setembro começa nesta quarta-feira (1º) e, com ele, também inicia a campanha “Setembro Amarelo”, que alerta para a prevenção ao suicídio. A campanha, que tem projeção nacional, é realizada pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), CFM (Conselho Federal de Medicina) e Apal (Associação Psiquiátrica da América Latina).
“O ‘Setembro Amarelo’ é uma campanha que começa agora e abrange todo o território nacional e equipamentos [instituições] de saúde. Nos últimos anos, a tônica do ‘Setembro Amarelo’ tem sido falar sobre a valorização da vida e desmistificar as questões que circundam o ato do suicídio”, explicou Reinaldo Carvalho, professor do curso de Medicina da Unifev e coordenador do Programa de Saúde Mental de Votuporanga, ao jornal A Cidade.
Na cidade
O professor também disse que Votuporanga é uma das cinco cidades, entre as mais de 600 do estado de São Paulo, que tem um ambulatório de saúde mental credenciado, cujo atendimento é oferecido gratuitamente, por meio do SUS (Sistema Universal de Saúde).
“Isso representa que a gestão atual tem uma preocupação atual com a questão do adoecimento emocional dos seus munícipes. Ao contrário dos muitos municípios que acabaram fechando os seus ambulatórios, Votuporanga não só optou em mantê-lo, como credenciou e está abrindo mais outro equipamento, que é o CAPSi infantil”, explicou o professor Reinaldo.
A instalação de uma unidade do “CAPSi” (Centro de Atenção Psicossocial Infantil) foi anunciada pelo prefeito Jorge Seba (PSDB), no começo desta semana, durante uma entrevista exclusiva à rádio Cidade FM. O CAPSi oferece um serviço destinado ao atendimento de crianças e adolescentes comprometidos psiquicamente, como portadores do Transtorno do Espectro Autista, psicoses, neuroses graves e todos aqueles que, por sua condição psíquica, estejam impossibilitados de manter ou estabelecer laços sociais e afetivos.
“Esse serviço vai ofertar atendimento médico-psiquiátrico infantil, atendimento em equipe multidisciplinar - com enfermeiro, terapeuta ocupacional, psicólogo, assistente social, psicopedagogo e fono - e ele também tem como prerrogativa maior trabalhar a reabilitação dessa criança. Uma criança que tem transtorno mental, por direito, tem que frequentar escola, pode ir num clube, enfim. Então, o trabalho também tem essa função de colocar essa criança no legítimo direito dela, que é onde todas as outras crianças estão, e não segregar”, explicou Carvalho.
Pandemia
Ainda de acordo com Reinaldo, a pandemia vem deixando complicações na vida das pessoas, em relação ao adoecimento mental, sofrimento psíquico e enfrentamento das emoções.
“Quanta gente perdeu alguém e está passando por um processo de luto e precisando de ajuda? Tudo isso é em resposta à pandemia. E, consequentemente, a gente observa um aumento da necessidade de o serviço de saúde público intervir na saúde mental da população”, disse o professor.
Ele também explicou que, atualmente, todas as Unidades Básicas de Saúde do município podem servir com uma “porta de entrada” para qualquer necessidade de saúde que o munícipe tenha, inclusive a mental.
“Hoje, aqui em Votuporanga, qualquer munícipe que esteja em sofrimento emocional ou tendo algum sintoma de um transtorno mental não precisa procurar um serviço especializado diretamente. Ele pode ir na Unidade Básica de Saúde e, lá, ele vai ser atendido e receber acolhimento”, disse Reinaldo.
O professor também contou que o município conta com o matriciamento, que é o suporte que a rede de saúde mental dá para a rede de atenção primária em saúde. Assim, todo mês, um psicólogo e um psiquiatra vão às Unidades Básicas de Saúde.
Os votuporanguenses também podem buscar atendimento psicológico e psiquiátrico no Caps (Centro de Atenção Psicossocial) Álcool e Drogas), por meio do telefone (17) 3423-6343. O Caps fica na rua Tocantins, nº3809, no bairro Santa Eliza.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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