Com o avanço rápido da variante Ômicron pelo Brasil, que fez elevar o número de infecções e de mortes, médicos destacam a importância de completar a imunização e autoridades correm atrás dos faltosos (Foto: Governo do Estado de SP)
O Estado de São Paulo adotará a quarta dose da vacina contra Covid-19 para toda a população, segundo anunciou o governador João Doria (PSDB), nesta quarta-feira (9).
"Vamos adotar em São Paulo a quarta dose, independentemente de haver ou não recomendação do Ministério da Saúde", afirmou em entrevista. Atualmente, a aplicação é destinada apenas a imunossuprimidos, que, em geral, correm mais risco de ver a doença evoluir para quadros graves.
"A hipótese (da quarta dose) já é avaliada pelo comitê científico. Não só avaliada, ela já é confirmada pelo comitê científico aqui do governo de São Paulo", apontou o governador. Porém, ele reforçou que, antes de iniciar esse novo momento da campanha de vacinação, é necessário avançar nas etapas anteriores da imunização para aumentar a cobertura vacinal no Estado.
"Nós estamos preparados para iniciar a quarta dose de reforço, mas fazendo um esforço ainda, antes de iniciar a quarta dose, para que as pessoas que não tomaram a segunda dose (vacinem-se)", disse Doria. São Paulo ainda tem 2,2 milhões de pessoas em atraso com a 2ª dose da imunização, a maioria (1,2 milhão) na faixa de 12 a 29 anos.
Avanço da ômicron
Com o avanço rápido da variante Ômicron pelo Brasil, que fez elevar o número de infecções e de mortes, médicos destacam a importância de completar a imunização e autoridades correm atrás dos faltosos.
"Avançando na segunda dose, nós aí já podemos iniciar em São Paulo a dose de reforço e a quarta dose, seguindo também uma ordem de faixa etária. Como fizemos na terceira dose: nós começamos vacinando as pessoas de mais idade até chegar às pessoas com mais baixa idade", disse Doria.
O governador reforçou ainda que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprova a recomendação de doses de reforço, inclusive na quarta dose. A quarta aplicação já está permitida nacionalmente desde o dia 21 de dezembro do ano passado para pessoas imunossuprimidas, como transplantados e pacientes oncológicos.
*Com informações do Diário do Nordeste.