Este foi o sacerdote que mais se identificou com a comunidade de Votuporanga nos anos 60. Era o frei querido dos jovens e adultos. Esportista convicto, corintiano de carteirinha, torcedor apaixonado pela Votuporanguense, frequentador do Clube dos 40 e dono de um time chamado de Equipe do Frei Arnaldo. Entre os jovens era também reconhecido como “casamenteiro” porque articulava casais de namorados e encaminhava para o nupcial que ele mesmo celebrava.
O seu dom de amar o próximo, não era privilégio apenas dos fiéis católicos. Ele era amado também pelos evangélicos e espíritas. E comparecia com naturalidade em cultos e pregações onde era convidado.
José Figueiredo Castilho (Frei Arnaldo), filho de Oscarlino Figueiredo Castilho e Maria Cristina, nasceu em Itaporanga e morreu em 12 de outubro de 1976, no trevo de Nhandeara, na rodovia Feliciano Salles da Cunha. Ele era o pároco de Ilha Solteira e estava a caminho de Votuporanga para participar do último dia da Feira da Providência que acontecia em louvor a Nossa Sra. Aparecida. O médico Alvaci Focchi foi quem assinou o atestado de óbito, tendo como declarante Rubens Tonelli. Frei Arnaldo é nome do estádio de futebol em Ilha Solteira e tem uma praça aqui em Votuporanga. Ele dá nome também ao Colégio Agrícola e ao Lar Espírita “Frei Arnaldo”.
Alguns votuporanguenses do seu tempo pensam em canonizá-lo e pesquisam algum milagre. Dias depois da sua morte, surgiram comentários de cura de doença por invocação ao seu nome. O grupo de amigos dele tenta hoje encontrar as pessoas que receberam aquela benção de cura.
A sua sepultura de número 1.833 é sempre a mais visitada no Cemitério local por ocasião do Dia de Finados.