“Existem várias armas para se matar, mas o trânsito é o que ta mais tirando a vida das pessoas”, disse
Karolline Bianconi
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O promotor José Vieira da Costa Neto foi o responsável pela acusação, contou que durante sua experiência nos tribunais, este foi um dos júris mais emocionantes em sua carreira, uma vez que estava envolvido no processo desde o fato.
Teceu algumas críticas, no plenário, sobre o olhar da Justiça para casos semelhantes. “Não podemos mudar a lei, aliás, até estão tentando acabar com o trabalho de promotor, com uma portaria onde nós não poderíamos trabalhar nas investigações”, falou.
Durante sua fala, o promotor opinou que todos devem estar atentos no trânsito, pois muitos estão morrendo ou tirando a vida do semelhante. “Existem várias armas para se matar, mas o trânsito é o que ta mais tirando a vida das pessoas”, disse.
Sobre o júri em questão, ao pedir a condenação para os jurados, disse que quem sairia ganhando seria a sociedade como um todo. “E que atitudes como estas sejam copiadas pelos demais promotores, porque é doloso sim”, falou.
Para finalizar, Neto leu uma mensagem para Janice, mãe de Aline.
Em entrevista ao jornal A Cidade, o promotor frisou que quem bebe assume risco de matar, mas ainda existe uma lentidão no Congresso Nacional em reconhecer isto. A Lei Seca, que foi criada em 2008 no intuito de proibir qualquer ingestão de bebida alcoólica, na opinião de Neto, não tem ajudado. “A cada dia acontece muitas coisas. As pessoas não se intimidam e cometem mais crimes. Este júri é uma resposta á sociedade de que tem que ser criado algo”, disse.