Das 60 doações feitas no ano de 2015, foram 59 de córneas e uma de múltiplos órgãos (rim, fígado e córneas)
Leidiane Sabino
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A Santa Casa de Votuporanga realizou no ano passado 60 captações de órgãos, dobrando o número com relação a 2014, que foi de 31 doações. Além disso, 2016 também começou de forma positiva, já são seis captações de córneas até o momento.
Destas 60 captações, foram 59 de córneas e uma de múltiplos órgãos (rim, fígado e córneas).
O trabalho de captação de órgãos na Santa Casa de Votuporanga começou em fevereiro de 2012 e de lá até o momento já foram 151 doações de córneas e uma de múltiplos órgãos.
Para o hospital, o maior desafio enfrentado para conseguir uma captação ainda maior é o desconhecimento da população sobre o processo de doação de órgãos e do desejo do possível potencial doador, hora por questões culturais, hora por falta de confiança no sistema de captação e distribuição de órgãos.
Para chegar a resultados ainda melhores, o hospital tem criado formas de reconhecimento e de incentivo para efetivar a atuação dos membros da CIHT (Comissão Intra-Hospitalar de Transplantes); e o desenvolvimento de ações educativas para a “criação” da cultura da doação no contexto da instituição e da comunidade.
“O ano de 2015 foi um ano de reestruturação da equipe, que conseguiu superar as metas institucionais para o período, acreditando que só foi possível por contar com irrestrito apoio e incentivo da administração da Santa Casa de Votuporanga”, destacou o setor responsável pelo trabalho por meio de nota.
A Santa Casa de Votuporanga, com relação ao serviço de captação de córneas, está vinculada ao Hospital de Base de São José do Rio Preto, por meio da Equipe da OPO-SJRP (Organização de Procura de Órgãos do Hospital de Base), que promove a ligação com a rede Nacional de Transplantes. O serviço da CIHT oferece a chance de doar os órgãos e multiplicar o gesto, colaborando no ato da doação e também insere o hospital no sistema nacional de transplante. O transplante oferece uma nova chance e melhora a qualidade de vida dos pacientes receptores. Toda pessoa de 4 a 70 anos é um potencial doador.