Os organizadores dos protestos em Votuporanga esperam reunir hoje 200 veículos; amanhã a expectativa é de 5 a 10 mil pessoas
Aline Ruiz
aline@acidadevotuporanga.com.br
Este final de semana será marcado por protestos. As ações serão realizadas em união com todos os estados e cidades do país, mas o objetivo é o mesmo: lutar contra a corrupção e pelo impeachment da presidente do Brasil, Dilma Rousseff. Isso é o que afirmou um dos organizadores do ato em Votuporanga, Cláudio Stein. E como forma de convite para a manifestação de amanhã na Concha Acústica, a partir das 9h, os mesmos organizadores da ação vão realizar hoje uma carreata, que vai sair do Centro de Lazer do Trabalhador, a partir das 10h.
De acordo com Cláudio, a expectativa é que a carreata receba um total de 200 veículos. “Esperamos que todos que puderem participem. A manifestação é pacífica e vamos andar pela cidade buzinando e mostrando a nossa indignação contra o atual governo. E claro, vamos convidar todos para a grande manifestação nacional, que aqui em Votuporanga vai acontecer amanhã na Concha Acústica, às 9h”, explicou.
A carreata vai ter início no Centro de Lazer do Trabalhador, a partir das 10h. A saída será pela avenida João Gonçalves Leite, com direção a rua Rui Barbosa, Tocantins e depois São Paulo. O sentido vai continuar o mesmo até chegar na rua Alagoas. De lá, os veículos vão pela rua Amazonas até o final da avenida Emílio Arroyo Hernandes, com retorno contornando o Complexo Esportivo Mário Covas e indo em direção à avenida Emílio Arroyo Hernandes novamente, seguindo da rua Pernambuco até a praça São Bento.
“Durante o percurso, nós estamos pedindo que as pessoas coloquem a bandeira do Brasil em frente suas residências. Também pedimos que os motoristas não falem ao celular, usem cinto e mantenham distância do veículo da frente, porque a polícia vai estar de olho e poderá multar. Buzinar é permitido e é essa a intenção. Teremos também a orientação dos agentes de trânsito durante o trajeto”, comentou Cláudio.
Everton de Ávila, outro organizador dos movimentos, contou que tudo começou pelas redes sociais. “Temos grupos no WhatsApp, no Facebook, e é por meio das redes sociais que mantemos contatos com as pessoas, convidamos e organizamos os preparativos para as ações. Como o Cláudio disse, é importante que as pessoas participem, porque estamos vivendo uma crise política, ética e moral”, concluiu.