Lideranças políticas locais estiveram com o secretário de Segurança Pública, Alexandre Moraes, e assinaram convênio ontem
Da Redação
O prefeito Junior Marão assinou, ontem, em São Paulo, o convênio com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, que autoriza o município a contratar de forma emergencial um profissional para atuar no IML (Instituto Médico Legal) de Votuporanga. A cidade está sem um auxiliar de necropsia desde o dia 1º de junho do ano passado. Durante todo esse tempo não faltaram protestos na Câmara Municipal e na própria comunidade em vista da demora na liberação de corpos vítimas de acidentes, que são encaminhados para São José do Rio Preto ou Fernandópolis .
O IML é um órgão ligado ao Governo do Estado e todo o quadro de funcionários é de responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública. Há meses, o órgão local está sem um auxiliar de necropsia, aguardando a finalização de um concurso público estadual e, consequentemente, a contratação de um profissional em definitivo, o que deve ocorrer no segundo semestre.
“Para minimizarmos os transtornos das famílias, propomos um convênio com o Governo do Estado, em que o município arca com os custos desse profissional em caráter de emergência até que a situação se regularize. E, finalmente, assinamos esse convênio para que o auxiliar de necropsia seja contratado de forma imediata”, explicou o prefeito Junior Marão.
Apesar da cobrança com insistência, a Secretaria de Segurança Pública não deu nesse período a devida atenção ao pleito de Votuporanga. Na Câmara, o fato chegou a ser questionado como um desprestígio da liderança política local. A falta de recursos vinha impedindo que o problema fosse resolvido.
A assinatura do convênio aconteceu na presença do secretário adjunto de Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, e do delegado geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Youssef Abou Chahin, além do prefeito Junior Marão, o deputado Carlão Pignatari e o vereador Edílson do Santa Cruz.
Apesar da comemoração no entorno do convênio firmado, o ato não significa a solução imediata do problema que aflinge a população. De acordo com o contrato, o estabelecimento do serviço ainda vai demorar no mínimo 60 dias.