Capacitações estão sendo realizadas com representantes de diversos órgãos públicos de Votuporanga e outras cidades que integram o programa
Há um ano, o novo formato do programa São Paulo pela Primeiríssima Infância foi lançado e passou a contar com o Governo do Estado de São Paulo e o acompanhamento de outras 17 cidades da região.
Em Votuporanga, o trabalho voltado à primeira infância começou em 2009, através da parceria com a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, e já apresentou diversos resultados, entre eles, a queda na taxa de mortalidade infantil, melhoria na qualidade do pré-natal e o aumento no número de partos normais.
Neste ano, as ações do programa já tiveram início. Profissionais das áreas de Educação, Saúde e Assistência Social de todas as cidades participantes estão sendo capacitados quanto à importância da criação e manutenção de espaços lúdicos. “Todas as crianças têm direito de brincar. É dessa forma que elas compreendem o meio em que vivem e interagem com as pessoas ao redor”, explicou Lucivaine Galan Saraiva, assistente social e membro do Comitê Municipal da Primeiríssima Infância.
Para montar espaços com esta finalidade nem é preciso muito recurso financeiro, basta ter criatividade. “Latinhas de refrigerante, caixas de suco, garrafas pet, tecidos e brinquedos podem ser reutilizados em um local onde o que vai prevalecer é a imaginação das crianças. Precisamos oferecer estímulos sensoriais para o desenvolvimento cognitivo”, explicou.
A ação contribui para o melhor estímulo das crianças, gerando oportunidades de construção de novas relações, interações, saberes e habilidades. “Um espaço lúdico tem o poder de congregar famílias da comunidade oferecendo um ambiente favorável à troca de ideias, vivências e aquisição de novos saberes, além de garantir alívio para a tensão, possui efeitos terapêuticos podendo auxiliar no processo de cura e melhora”.
O programa São Paulo pela Primeiríssima Infância tem quatro grandes objetivos: estimular e desenvolver Prefeituras para construir políticas públicas integradas, que priorizem a promoção do desenvolvimento infantil; qualificar o atendimento das gestantes e crianças de zero a três anos nos serviços de Saúde, Educação e Assistência Social; mobilizar e sensibilizar as comunidades locais para a importância da atenção à Primeira Infância e disseminar o conhecimento gerado durante a experiência para a aplicação, em escala, por outros municípios.