Na noite de ontem, o vereador Douglas Lisboa (PSDB) reforçou que a tarifa cobrada pela Elektro é exorbitante.
Daniel Castro
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O valor da tarifa de cobrança de energia elétrica em Votuporanga mais uma vez foi assunto na Câmara Municipal. Na noite de ontem, o vereador Douglas Lisboa (PSDB) reforçou que a tarifa cobrada pela Elektro é exorbitante.
Na reunião passada, o legislador levou a questão para discussão na Casa de Leis. Já ontem ele trouxe a público novos dados sobre os valores da conta de energia. O parlamentar mostrou no telão a sua própria conta de energia e fez um comparativo com tarifa paga em São José do Rio Preto. Douglas destacou o lado negativo do alto pagamento de impostos, além das diferenças em relação aos serviços praticados entre as cidades. “A minha conta inicial deu R$ 107, mas no final eu paguei R$ 165”, falou.
O parlamentar reclamou ainda da tarifa de uso cobrada pela Elektro no município em comparação a de Rio Preto. “Vemos aqui (mostrou no telão) que um cidadão de Rio Preto utilizou mais do que eu aqui, porém pagou menos”, observou.
Douglas lembrou ainda que a diferença não é só em relação a Rio Preto, mas para várias cidades atendidas pela CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz). De acordo com ele, em Votuporanga os munícipes pagam impostos duas vezes. “Eles cobram imposto sobre imposto. Não sei o motivo que faz a companhia de energia ter esse tipo de cobrança”, falou.
O vereador ressaltou que seguirá em busca de uma cobrança mais justa para as tarifas no município. “Vários comparativos feitos mostram que oque acontece aqui é um assalto”, disse.
O vereador Pedro Beneduzzi pediu um aparte e parabenizou Douglas pela iniciativa. Assim como o seu colega, Pedro destacou que as cobranças no município são absurdas e algo precisa ser feito. “O que acontece aqui é um roubo”, frisou.
A Elektro já explicou ao A Cidade que as tarifas cobradas por ela são definidas pelo órgão regulador, a Aneel, e a companhia segue diversas determinações de cobrança tarifária. Além disso, acrescentou, dentro da tarifa estão contidos custos decorrentes da geração e transporte de energia e de encargos setoriais. “Os custos variam bastante e sobre os quais a concessionária não têm controle e nem obtém lucro, e sim, apenas como arrecadadora”, comentou.