Em Votuporanga o segmento tem apresentado números positivos apesar da recessão econômica
Aline Ruiz
aline@acidadevotuporanga.com.br
Ter um animal de estimação é geralmente muito fácil, o difícil é manter. Banho, ração, remédio, petiscos e brinquedos, esses são alguns dos itens que muitos proprietários não deixam de adquirir quando ganham, adotam ou compram um bichinho. A notícia é positiva para os empresários do mercado pet que, mesmo em ano de crise, não deixam de faturar. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) compravam isto, já que os brasileiros gastam mais de 15 bilhões de reais por ano com produtos e serviços para animais de estimação.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), animais domésticos estão presentes em 44% das casas brasileiras. Quem vibra com isso é o empresário Flávio Prates, que possui um pet shop no município há aproximadamente dois anos. “Querendo ou não a crise acaba pegando todo mundo, mas a gente não deixa de ganhar porque as pessoas também não deixam de cuidar de seus animais”, explicou Flávio.
Ainda de acordo com o empresário, atualmente os donos dos bichinhos optaram por comprar menos. “Aquela pessoa que levava dois baldes de petisco, por exemplo, hoje está levando só um; na ração por quilo não existe muita diferença, porque tenho clientes que todo o mês compra R$ 20 e isso não mudou, na verdade muda para ele, porque o preço no alimento deu uma aumentada, então ele acaba levando menos ração”, contou.
Opinião semelhante tem outra empresária do ramo pet, Vanda Cristina Camargo Fuscaldo. Para ela, as pessoas deixaram de dar comidas para os animais e passaram a cuidar mais e dar o alimento certo, que é a ração. “A indústria pet mudou bastante também, hoje as opções são diversas, o que acaba nos ajudando também, porque sempre teremos algo diferente para oferecer para o cliente, então ele deixa de comprar o mais caro, por exemplo, mas não deixa de passar no pet shop todo mês”, revelou Vanda.
Hoje o animal é visto como um membro da família como qualquer outro e tudo aquilo que a família provê para si proporciona também para o bichinho de estimação. “O tratamento é igual. Tanto que muitas linhas de produtos criados atualmente têm o mesmo apelo que para humanos, no intuito de convencer os proprietários que eles têm a possibilidade de dar produtos similares aos que eles consomem para seus animais, dentro da mesma proposta”, conclui Vanda.