A inadimplência do consumidor com a Saev em 2016 correspondeu a 3% da arrecadação total, que foi de R$ 33.152.413,89
Em 2016, 8.820 faturas de conta de água deixaram de ser pagas nos 12 meses do ano
Aline Ruiz
aline@acidadevoutporanga.com.br
Em 2016, 8.820 faturas de conta de água deixaram de ser pagas nos 12 meses do ano. A inadimplência de 2016 correspondeu a 3% da arrecadação total, que foi de R$33.152.413,89. A informação é da Superintendência Água Esgoto de Votuporanga (Saev Ambiental).
Apesar de significativo, o número é menor do que o visto em 2015, em que foram 9.450 faturas que deixaram de ser pagas. Naquele ano, a inadimplência correspondeu a 3,4 % da arrecadação total, que foi de R$ 28.709.852,19.
A orientação da Saev Ambiental é para que os contribuintes mantenham o pagamento do consumo de água em dia, tendo em vista a importância da continuidade na prestação do serviço. “Ficando o saldo devedor, notifica-se o contribuinte para o comparecimento à SAEV. No caso de não comparecimento, existe o risco da supressão do serviço”, informou o setor.
Inadimplência no país
Os atrasos em contas de água, luz e gás chegava a 17% dos R$239 milhões de inadimplentes no país. Os dados vistos em março do ano passado já eram os mais altos desde junho de 2014. Em março de 2015 as dívidas somavam 15% do total. A informação é do Serasa Experian.
O setor que é chamado de utilities foi o segundo na lista de segmentos com mais contas que deixaram de ser pagas em todo país, ficando atrás de bancos e cartão de crédito que representam 27,2% do total de inadimplentes em março de 2016. Esse foi o setor mais afetado. No mesmo período do ano anterior, o percentual de participação foi de 30,7%.
Na sequência estão as empresas de telefonia que contam com 15% do total de contas que não foram pagas em março deste ano. No ano anterior, os números vistos eram ainda maiores (16%). Já o varejo representa 13% do total de dívidas atrasas em março de 2016 ante os 13,9% no mesmo período do ano anterior.
Outro setor que ultrapassou os percentuais foi o de serviços que pela primeira vez teve participação com 11% do total dos débitos em aberto. No mesmo período do ano passado, o segmento de serviços registrava 9% do total de contas não pagas no Brasil.