Para visualizar a notícia, habilite o JavaScript na página!
Impressão bloqueada!
Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link http://www.acidadevotuporanga.com.br/cidade/2023/04/surto-de-mao-pe-boca-afeta-aulas-na-regiao-e-deixa-votuporanga-em-alerta-n75411 ou as ferramentas oferecidas na página. Se precisar copiar trecho de texto para uso privado, por favor entre em contato conosco pelo telefone (17) 3422-4199 ou pela nossa central de atendimento: http://www.acidadevotuporanga.com.br/atendimento/fale-conosco
Cidade
Surto de ‘mão-pé-boca’ afeta aulas na região e deixa Votuporanga em alerta
Em Valparaíso, por exemplo, dez escolas tiveram que suspender as aulas; pediatra diz que se trata de uma doença altamente contagiosa
Um surto de mão-pé-boca tem afetado a região nos últimos dias, deixando muitos pais de Votuporanga preocupados com a saúde de seus filhos. O vírus é comum em crianças menores de cinco anos e é caracterizado por lesões na boca, mãos e pés, além de febre e mal-estar geral.
Na região os números têm aumentado diariamente. Em Valparaíso, por exemplo, (a 120km de Votuporanga) dez escolas tiveram que suspender as aulas em razão de surtos da doença. Segundo o município, foram registradas 77 notificações em seis creches e quatro escolas de ensino fundamental.
Já em Votuporanga, conforme nota da Secretaria Municipal da Saúde, embora a doença não seja considerada de agravo de notificação compulsória, ou seja, não é de comunicação obrigatória entre profissionais/estabelecimentos de saúde e Secretaria da Saúde, a Vigilância Epidemiológica informou que neste ano, até o momento, 185 atendimentos foram registrados com o CID referente à doença nas unidades de saúde e também na UPA e no Hospital do Pozzobon.
“Vale ressaltar que o número se refere apenas aos estabelecimentos de saúde vinculados à Prefeitura, ou seja, que prestam atendimentos via SUS (Sistema Único de Saúde). Não houve necessidade de suspensão de aulas em escolas municipais tendo em vista que as crianças diagnosticadas cumprem atestado médico conforme orientação”, diz a nota.
A doença
Segundo médica pediatra do SanSaúde, dra. Monize Andrea Cavassani, o surto é comum nessa época do ano e pode se espalhar rapidamente em ambientes com muitas crianças.
“A transmissão da síndrome mão-pé-boca normalmente ocorre através da tosse, espirros, saliva e do contato direto com as bolhas que tenham estourado ou fezes infectadas, principalmente durante os primeiros sete dias da doença. Porém, mesmo após a recuperação, o vírus ainda pode ser transmitido através das fezes durante cerca de quatro semanas”, explicou a médica.
Para evitar a propagação do vírus, a pediatra recomenda que os pais mantenham as crianças afetadas em casa durante o período de contágio. “Além disso, o vírus pode ser transmitido através de objetos ou alimentos contaminados. Por isso, é importante lavar os alimentos antes do consumo, trocar a fralda do bebê com luva e depois lavar as mãos e lavar bem as mãos após usar o banheiro”, completou.
Apesar de ser uma doença relativamente comum em crianças, a Dra. Monize alerta que é importante ficar atento aos sintomas e buscar ajuda médica caso a criança apresente febre alta, falta de apetite ou dor ao engolir.
“A síndrome mão-pé-boca normalmente não necessita de internação, pois é uma doença leve e autolimitada. Porém, caso as feridas na boca dificultem a deglutição de líquidos, pode ser necessária a realização de hidratação parenteral. Uma indicação de internação é a rara evolução com complicações como: meningite, encefalite e paralisia semelhante à da poliomielite”, frisou.
O tratamento, explica ela, é direcionado para o alívio dos sintomas sem a necessidade de medicamentos antivirais. Analgésicos e antitérmicos via oral e pomada anestésica no local das ulcerações amenizam a dor e a febre.
“Como as aftas dificultam a ingestão de alimentos e bebidas, é preciso oferecer alimentos de fácil deglutição, como papinhas e sopas. O ideal é evitar alimentos ácidos, muito temperados e quentes. As bebidas também devem ser frias para aliviar o desconforto e podem ser ingeridas com a ajuda de um canudo para diminuir o contato com as feridas”, finalizou.
A população da região de Votuporanga deve estar atenta e seguir as orientações médicas para evitar a propagação do surto de mão-pé-boca. Pais com crianças que apresentem sintomas da doença devem procurar atendimento médico para que possam receber o tratamento adequado e evitar complicações.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
Endereço da notícia: www.acidadevotuporanga.com.br/cidade/2023/04/surto-de-mao-pe-boca-afeta-aulas-na-regiao-e-deixa-votuporanga-em-alerta-n75411
Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link {{link}} ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos do jornal A Cidade estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Se precisa copiar trecho de texto para uso privado, por favor entre em contato conosco pelo telefone (17) 3422-4199 ou pela nossa central de atendimento: http://www.acidadevotuporanga.com.br/atendimento/fale-conosco