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Cidade
Médico de Votuporanga orienta como agir em casos de picadas de escorpião
O médico generalista do SanSaúde, Daniel Queiroz, orientou sobre o que fazer em caso de picadas do animal peçonhento
Em meio ao aumento no número de acidentes com escorpião em Votuporanga, que fez mais de 290 vítimas só no primeiro semestre deste ano, é preciso estar preparado para esse tipo de situação. De olho nisso, o médico generalista do SanSaúde, Daniel Queiroz, orientou sobre o que fazer em caso de picadas do animal peçonhento.
Segundo o profissional da saúde, o primeiro passo é identificar a picada. Dr. Daniel explicou que a picada de escorpião pode variar em intensidade e sintomas dependendo da espécie de escorpião envolvida e da reação individual. No entanto, existem alguns sinais e comuns que você pode observar para identificar uma picada de escorpião.
“Dor e sensação de queimação: geralmente, uma picada de escorpião causa dor localizada no local da picada. A dor pode ser intensa e acompanhada de uma sensação de queimação; inchaço e vermelhidão: a área ao redor da picada pode ficar inchada e apresentar vermelhidão; sensibilidade: A pele ao redor da picada pode ficar sensível ao toque; nódulo ou caroço: em alguns casos, pode-se formar um pequeno nódulo ou caroço no local da picada”, explicou o médico.
Sintomas Os principais sintomas, ainda conforme o médico, são: Dor intensa (intensidade da dor pode variar de acordo com a espécie de escorpião e a quantidade de veneno injetado); dormência ou formigamento; sudorese excessiva (muito suor); náuseas e vômitos; batimentos cardíacos acelerados; dificuldade respiratória; agitação e ansiedade.
O que devo fazer? Dr. Daniel enfatizou que a pessoa deve procurar assistência médica o mais rápido possível. “Entre em contato com serviço de urgência ou vá a uma Unidade de Pronto Atendimento imediatamente. É importante receber tratamento adequado”, disse.
Outros cuidados O médico orientou ainda que é importante lavar o local da picada com água e sabão, manter o local da picada abaixo do nível do coração, o pode ajudar a reduzir o fluxo sanguíneo para área e diminuir a disseminação do veneno e manter a calma. “Embora seja compreensível entrar em pânico após uma picada, tente se acalmar. A ansiedade pode acelerar a disseminação do veneno pelo corpo”, completou.
O que não deve fazer? O profissional da saúde alerta também que não se deve seguir alguns mitos, como tentar sugar o veneno. Essa ação não é eficaz e pode causar mais dano a pele, aumentando risco de infecção.
“Não aplique substâncias no local como álcool, amônia, querosene, pomadas ou outros produtos na picada. Além de não ser eficaz, pode até piorar a situação. Não corte ou faça incisões no local da picada. Não ajuda e aumenta risco de infecção. Não use torniquetes ou faça garrotes. Amarrar o membro afetado pode restringir o fluxo sanguíneo e causar danos ao tecido. Essa prática não é recomendada no tratamento”, frisou.
Cuidado com crianças Quando o acidente acontecer com uma criança o médico reforçou que é fundamental manter a calma. “É essencial que você permaneça calmo para ajudar a criança também. Se conseguir fazer isso com segurança, tente remover o escorpião da pele do menor. Use um objeto, como uma pinça ou um cartão. Evite usar as mãos nuas para evitar uma possível picada”, disse.
É importante lavar o local da picada, cuidadosamente com água e sabão. “Observe atentamente quanto a quaisquer sintomas de uma reação mais grave. Os sinais comuns de picada de escorpião incluem dor local, vermelhidão, inchaço e sensibilidade”, complementou.
Dr. Daniel frisou que, mesmo que a maioria das picadas de escorpião não cause problemas graves, é sempre uma boa ideia buscar atendimento médico para garantir que tudo esteja bem.
“Se a criança apresentar sintomas graves, como dificuldade para respirar, batimentos cardíacos rápidos, vômitos, sudorese excessiva, alterações de consciência ou outros sinais de reação alérgica, procure ajuda médica imediatamente”, enfatizou.
Tratamento O tratamento para picada de escorpião pode variar dependendo da gravidade dos sintomas. “Pode ser feito com uso de analgésicos, bloqueio com anestésico local e soro antiescorpiônico. Por isso, a importância de procurar atendimento médico o mais rápido possível para classificação de risco e o tratamento mais adequado”, destacou.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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