Uma caçamba deixada na rua Mato Grosso tem gerado incômodo tanto para o locatário quanto para a empresa responsável pelo serviço. Em vez de abrigar somente restos de materiais para construção, a qual é a finalidade das caçambas, moradores ao redor depositaram lixo doméstico, garrafas, copos plásticos, caixas de leite, entre outros materiais.
Elizabete Gonçalves dos Santos é secretária do dono da residência que solicitou a caçamba. Ela contou que há duas semanas o pedreiro pediu que o patrão contratasse o serviço para poder armazenar os restos de materiais de construção.
Ela disse que, como a empresa ainda não levou a caçamba, está sendo acumulado muito lixo, provavelmente por parte dos moradores ao redor.
O jornal A Cidade ouviu Herivelton Mejan, que é diretor da Mejan, empresa responsável pelo atendimento na rua Mato Grosso. Ele disse que as caçambas não podem receber nenhum tipo de acúmulo de lixo orgânico ou outros materiais que não sejam de construção civil. “Recolhemos apenas material que não se decompõe com o tempo, como terra, areia, tijolos, cimento, etc. Estes não geram gazes, chorume, enfim, não se transformam. Não temos licença ambiental para receber os outros materiais”, explicou. Ele orienta que as pessoas utilizem as duas unidades do Ecotudo para fazer o descarte correto do lixo e não nas caçambas.
Ele contou ainda que a empresa tem um técnico que vai até o local e faz um balanço sobre o que deve ser feito quando as caçambas recebem este tipo de material. O certo seria retirar da caçamba tudo o que se decompõem, mas neste caso será debatido com o cliente a melhor maneira para a retirada dos materiais.
O gerente da Cetesb de Votuporanga, Alcides Arroio Filho, destacou que caso a empresa decida recolher a caçamba, deverá fazer a separação do lixo. “Terá que fazer uma triagem e separar do material de construção”, disse.