Dados são da Secretaria Municipal de Saúde para o jornal A Cidade; nesta situação, setor jurídico da Prefeitura é acionado
Andressa Aoki
andressa@acidadevotuporanga.com.br
A leishmaniose é uma doença preocupante que pode causar a morte. Mesmo sendo em algumas situações fatal, a Secretaria Municipal de Saúde encontra algumas resistências em combater o mosquito-palha.
Em torno de 5% dos moradores de Votuporanga não concordam com a eutanásia em seus animais diagnosticados com leishmaniose. Uma atitude que coloca em risco toda a sua família. “Quando o animal está infectado, ele torna-se um reservatório da doença, servindo como fonte de infecção para o vetor mosquito-palha”, afirmou o veterinário do Secez (Setor de Endemias e Zoonoses), Elcio Sanchez Estevez Junior.
Elcio explicou que em casos de recusa da eutanásia, a situação é enviada para o setor jurídico da Secretaria da Saúde, para que sejam tomadas as providências cabíveis em conformidade com a lei.
Ele garantiu que os exames realizados pelo setor contratado pela Prefeitura são de qualidade e bem feitos. Ele disse que, nos casos em que há dúvidas com relação ao resultado, o dono do animal pode fazer uma avaliação em consultório particular. “Na situação de diagnósticos diferentes, é preciso fazer um terceiro teste”.
Recomendações da Secretaria
Para ajudar no combate à doença, a Secretaria Municipal de Saúde recomenda a realização periódica de exames em cães, o uso de coleira repelente, a limpeza e recolhimento de frutos, folhas e fezes de animais frequentemente. “Durante todo o ano, realizamos o manejo ambiental nos bairros”, ressaltou.
O veterinário destacou a importância do descarte de resíduos ocorrido no mês passado, o Cidade Limpa. “Contribuiu para o controle do vetor e de outros insetos, além de ajudar no combate a escorpiões”, frisou.