Meidão e Eliezer discutem sobre o funcionamento das atividades; um dos pontos criticados foi a iluminação
Um dos pontos criticados foi com relação às luminárias retiradas
Andressa Aoki
Andressa@acidadevotuporanga.com.br
O funcionamento da Casa de Leis foi criticado pelo vereador Mehde Meidão Slaiman Kanso. O legislador argumentou sobre três aspectos que não estariam de acordo com o andamento da Câmara Municipal.
Meidão começou o discurso fazendo um apelo ao presidente do Poder Legislativo, Eliezer Casali. Ele questionou o fechamento das portas do imóvel, em dias de sessões ordinárias. “A Câmara é a casa do povo. A telefonista e o vigia foram orientados a manter as portas fechadas. Quanto mais gente estiver acompanhando os trabalhos, melhor. A população não tem acesso livre ao prefeito Junior Marão, ao governador Geraldo Alckmin e nem a presidente da República, Dilma Rousseff. Os cidadãos chegam até os vereadores”, frisou.
Iluminação
Meidão apresentou fotos de várias luminárias da Câmara Municipal que estavam no lixo. “A Casa de Leis pagou R$10 mil nesta iluminação. Isso é dinheiro público. Se não estavam dando resultado satisfatório, poderíamos melhorar. A Câmara está escura e suas proximidades servem como ponto de droga. Não me leve a mal, presidente Eliezer, mas gostaria de voltar a iluminar o cartão de visita de Votuporanga”, afirmou.
Internet gratuita
Outro ponto focado pelo vereador foi o projeto de sua autoria, o Internet Gratuita, onde os moradores poderiam usufruir de computadores com internet na Casa de Leis. “Chegamos a receber quase 250 pessoas por mês nesta Casa e o projeto foi retirado.”, complementou.
Argumentos
Eliezer Casali explicou que as portas da frente da Câmara Municipal ficaram fechadas por duas sessões por causa de algumas situações atemporais, que não foram detalhadas pelo legislador. Segundo ele, desde a sessão passada, as entradas podem ser utilizadas pela população.
Sobre as luminárias, ele disse que eram colocadas nos coqueiros ao redor da Câmara. “Iluminam pouco. Ficavam mais apagadas do que acesas. O nosso diretor administrativo entrou em contato com você (Meidão) e pediu opinião em relação à retirada dos equipamentos, que eram depredados. Você concordou e os holofotes não serão jogados no lixo, mas devolvidos para a Prefeitura, que fará o uso em praças ou onde achar melhor”, afirmou.
Com relação à Internet Gratuita, Eliezer disse que não há mais a sala para o programa, por questão de remanejamento das atividades. “Mas temos um computador na frente para atender as pessoas. Jovens estavam utilizando Facebook e sites pornográficos”, finalizou.