Para Olga Balbo, é tarefa estudar temas em sala de aula e fazer com que alunos aprendam o significado dos feriados cívicos
Olga mostra uma foto de quando era diretora do IE
Karolline Bianconi
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Hoje é feriado no Estado de São Paulo, em homenagem ao Dia da Revolução Constitucionalista. Como muitos alunos estão de férias, a data não foi lembrada nas escolas com as tradicionais comemorações e nem levada à Concha Acústica, como estava sendo feito neste ano em feriados cívicos.
A professora aposentada e que já foi diretora durante muitos anos da escola estadual Dr. José Manoel Lobo, Olga Balbo Ferreira Fontes, falou com o jornal A Cidade sobre a necessidade de se trabalhar os feriados cívicos com as crianças.
Para a professora Olga, é complicado hoje em dia exigir que os professores e diretores compareçam nas escolas, nas datas cívicas, porque implica muitas vezes em pagamento de hora-extra e em tirar o feriado dos profissionais que naquele dia estão descansando em suas casas. Mesmo assim, ela dá uma ideia do que pode ser feito para que as crianças aprendam. “Solicito aos professores de todos os anos escolares que trabalhem com suas respectivas matérias, nas vésperas dessas comemorações, fazendo um comentário para avivar na memória dos alunos o porquê das datas serem comemoradas e merecem ser lembradas”, falou.
Ela diz que tanto neste quanto nos demais feriados cívicos, as escolas não estão dando a valorização necessária. “É no período em que se estuda que nós aprendemos a razão e o valor dos acontecimentos cívicos. Os professores das disciplinas de História e Educação Moral e Cívica estão negligentes quanto a passar para os alunos o valor dos acontecimentos pátrios. Às vezes eu acho que os professores pensam que os alunos já sabem tudo e por isso não se preocupam em lembrar-lhes os fatos que provocaram e tornaram importantes tais datas”, disse.