Márcio Matta, que lidera a ACV, destaca que ano está devagar para a classe e acredita que somente em 2015 pode haver melhora
Presidente da ACV, Márcio Matta
Karolline Bianconi
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Na edição de ontem, o jornal A Cidade trouxe o balanço da indústria nos primeiros seis meses do ano. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Diogo Mendes Vicentini, de janeiro até agora o setor teve o seu pior semestre entre os últimos seis anos.
Apesar de não apresentar dados, o presidente da ACV (Associação Comercial de Votuporanga), Márcio Henrique Ramalho Matta, afirmou: o atual momento no comércio também não é legal.
Para ele, muitos tendem a culpar a crise atual devido o fato do país ter sediado a Copa do Mundo. “O mundial não teve responsabilidade alguma sobre isso. Este ano é atípico, tem eleição. Este momento incisivo é a nível geral, não só em Votuporanga, tudo está difícil mesmo. A nossa perspectiva é de melhorar só no ano que vem, quando passarem as eleições”, falou.
Para ele, mesmo com este cenário crítico, o comércio local não está desanimado, tanto que uma campanha para motivar as vendas do Dia dos Pais foi lançada na semana passada. “Devemos ter cabeça erguida, unir forças, levantar projetos em prol do associado. O que for bom para a nossa classe iremos lutar. Temos que levantar a bandeira do crescimento de nossa cidade e região”.
Em junho, o Posto Fiscal de Votuporanga apresentou um balanço, a pedido da reportagem sobre a abertura e fechamento de estabelecimentos comerciais, industriais e produtores rurais. Neste ano foram 427 aberturas e 146 cancelamentos (281 ainda estão atuantes). No ano passado foram abertos mais estabelecimentos do que nos primeiros seis meses de 2014. Em 2013 foram 992 pontos, sendo que deste número 327 fecharam as portas (665 permaneceram com suas atividades).