Padre Geomar diz que as pessoas não devem abrir a porta de casa para desconhecidos
O padre Geomar Alves dos Santos, da Igreja Santa Luzia, lamenta que pessoas estejam usando seu nome, que também envolve uma comunidade.
“É uma pena que existam pessoas que agem de má fé, baseada no sentimento de confiança que conquistamos com os fiéis. Isto até dificulta a visita que um dia poderei fazer a algumas pessoas”, avalia. Quando congregava em Rio Preto, o padre também teve o nome envolvido em golpes, assim como as demais igrejas de Votuporanga.
Ele orienta que as pessoas não devem abrir a porta de suas casas para desconhecidos que utilizam o seu nome e o da igreja, e nem repassar bens de valores para serem benzidos. “Só vamos às casas quando somos solicitados. Benção é feita de graça, não cobramos e nem exigimos nada”, destacou.
O padre acredita que o golpe esteja sendo aplicado por dois homens que não sejam de Votuporanga: um que vai à frente solicitando as joias e o outro que passa para recolher.
Ele perdoa quem está cometendo este crime, mas exige justiça, defendendo os fiéis que, infelizmente, entregaram seus pertences. “Perdoar é algo divino, mas quero que eles paguem na justiça dos homens o que fizeram”.
O padre também utilizará as missas deste final de semana para orientar os fiéis.
(KB)