Vereador volta a comentar de complô político e afirma que objetivo era denegrir sua imagem; André Figueiredo pede cautela
Andressa Aoki
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O boletim de ocorrência registrado na semana passada contra o vereador Edilson Pereira Batista, o Edilson do Santa Cruz, foi assunto de tribuna na sessão de ontem. Edilson falou a sua versão sobre o episódio de sexta-feira, quando uma mulher, que trabalha na campanha do deputado federal João Dado, o acusou de ter acendido um rojão durante carreata do candidato Luiz Motta, que estourou e fez vítima.
Ele considerou o fato lamentável, pela forma que foi divulgado, dizendo que tinha soltado rojão contra uma mulher. “Isso é inverdade, não aconteceu isso. Não quero falar contra essa pessoa, que foi induzida para denegrir a imagem do vereador e do deputado Motta. Quero dizer que não é possível concordar com este modelo de fazer política tão arcaico que temos visto acontecer em cidades da região. Hoje atuo de forma sincera, com honestidade. Meu nome é trabalho, dignidade e certamente continuarei fazendo política na cidade, tentando melhorar as nossas condições dentro de Votuporanga. Aquilo que foi divulgado não aconteceu”, destacou.
DDM
Edilson disse ainda que esteve ontem na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher). “Conversei com a delegada Edna Rita de Oliveira Freitas e ela me disse que a ocorrência não foi registrada em sua delegacia. Edna contou que não viu lesão na mulher e alegou que não faria o B.O. (Boletim de Ocorrência). Então, a pessoa foi para o Plantão”, contou.
Imprensa
O vereador falou também sobre a cobertura jornalística dos veículos de imprensa. “Quero salientar a ética e profissionalismo dos jornalistas que foram até o local, me dando direito de resposta. Alguns não visualizaram alguma lesão”, comentou.
Complô
Edilson voltou a falar que o episódio é um complô. “Foi um complô político para arranhar a nossa imagem (de Edilson e de Motta). Não temos essa preocupação porque sabemos do trabalho que fazemos em Votuporanga. O eleitor conhece meu trabalho e sabe que jamais faria isso. Se for esse intuito de campanha política denegrir, virei com provas concretas contra este candidato (Dado). Não é o que eu queria, mas se for necessário, farei. Em nenhum momento, hesitarei de falar a verdade na tribuna”, ressaltou.
Defesa
Por sua vez, o vereador André Figueiredo pediu cautela ao colega. “Os fatos devem ser apurados. A mulher, que registrou boletim de ocorrência, foi de espontânea vontade. A verdade vai aparecer. A pessoa que esteve no Plantão sabe das consequências de não ser verdadeiro. Sei que os deputados Carlão e Dado têm mais a fazer do que empenhar o seu tempo em atrapalhar um legislador”, disse.
O caso
Uma mulher de 32 anos, porta-bandeira da campanha do candidato a deputado federal João Dado, acusou vereador Edilson Pereira Batista, o Edilson do Santa Cruz de ter acendido um rojão durante uma carreata do candidato Luiz Motta, que estourou ao lado dela e de duas outras pessoas na calçada da rua Amazonas.